ÚLTIMA SEMANA
Estamos a 8 dias das eleições. É a reta final de um dos pleitos mais movimentados dos últimos anos, pelo menos em nível nacional. É a hora de checar se está tudo ok com o Título de Eleitor, o local de votação e exercer o direito de cidadão, o de poder escolher os seus representantes. A expectativa é que neste ano as eleições tenham um elevado número de abstenções, o que demonstra que a população deve, cada vez mais, ser incentivada a cumprir a sua função cidadã. Somente com o voto consciente é que podemos conquistar as mudanças que buscamos em nossa sociedade.
MARKETING
Um bom marketing ajuda a eleger, mas é o candidato quem se elege. Marketing mal feito, ao contrário, ajuda um candidato a perder as eleições. Não adianta um bom marketing se o candidato é um boneco sem alma. Candidato não é sabonete. Tem vida, sentimentos, emoção, choro e alegria. Portanto, muita coisa depende dele, de sua alma, de seu calor interno, de sua identidade. Marketing há de absorver essas condições para evitar transformar pessoas em produtos de gôndolas de supermercado.
VOTO ENVERGONHADO
Um termo que vem ganhando espaço nestas eleições é o voto envergonhado, ou voto amedrontado. Analistas políticos têm repetido exaustivamente esse termo. E a explicação pode estar na intensificação da polarização política que o Brasil tem vivenciado nos últimos anos, com crescentes casos de violência que surgem. Os analistas entendem que um dos maiores prejudicados nestas eleições pelo voto envergonhado é o ex-presidente Lula. Alguns têm dito que muitas pessoas deixam de declarar abertamente a opção de voto devido a essa violência que já matou e continua fazendo vítimas Brasil afora.
VIOLÊNCIA ELEITORAL
Depois dos casos de violência, inclusive com mortes, por conta de opções políticas, algumas pessoas desequilibradas têm violentado entrevistadores de institutos de pesquisas com chutes, socos, xingamentos e humilhação pública. Isso tem que acabar. O trabalho de todo mundo tem que ser respeitado.
CREDIBILIDADE
As pesquisas dos institutos com tradição de credibilidade colocam Lula na frente de Bolsonaro, que garante só acreditar no instituto que designa de “datapovo”, que é responsável pelas multidões que vão às ruas aplaudi-lo. Ora, os institutos estão apostando em sua credibilidade, pois têm muito a perder se apresentarem um trabalho de baixa qualidade. Não vão inventar resultados.
MULTIDÃO NÃO É MAIORIA
É importante lembrar que multidão não é significado de maioria. Trata-se de um fenômeno de aglomeração que tem a sua importância no fluxo de comunicação das campanhas, mexendo com os ânimos das plateias. Mas não significa que ali, naquele amplo espaço de pessoas aglomeradas, tenhamos a maioria do povo brasileiro. Mas, agora, estamos diante de uma questão importante: e se o candidato que lidera as pesquisas vencer no 1º turno? A conferir!
ACABOU A GRANA
Algumas pessoas próximas ao presidente da República dão como certo que o dinheiro do caixa do PL para a campanha presidencial acabou. E o que é pior, na última semana antes do primeiro turno das Eleições Gerais, sem dinheiro, o presidente candidato à reeleição pode encontrar dificuldades para tentar uma última onda e aumentar a porcentagem de apoio até o dia da eleição. Outra notícia que não deve agradar aos marqueteiros do presidente é que, além de não ter dinheiro, a notícia que circula pelos corredores do Palácio do Planalto é de que a campanha já acumula uma dívida que beira os R$ 50 milhões.
PESQUISA NO ES
Uma pesquisa do Ipec contratada pela Rede Gazeta divulgada nesta semana mostra que o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), caminha a passos largos para uma vitória acachapante ainda no primeiro turno das eleições. Ele ficou com 53% das intenções de votos, contra 18% do segundo colocado, o ex-deputado federal Carlos Manato (PL). Audifax Barcelos (Rede) e Guerino Zanon (PSD) aparecem empatados com 7%.
DADOS DA PESQUISA
A pesquisa está registrada no TRE-ES (ES-08455/2022) e TSE (BR-08282/2022) e foi contratada pela TV Gazeta ao instituto Ipec. De acordo com os dados obtidos no sistema do TSE, ela foi realizada entre os dias 19 e 21 de setembro, com 800 entrevistas em 29 municípios. O nível de confiança utilizado é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
ROSE À FRENTE
A candidata à reeleição ao Senado, Rose de Freitas (MDB), que aparecia atrás do candidato Magno Malta (PL), agora, pontuou à frente do ex-senador, com 31% das intenções de voto contra 27%. Apesar de estarem tecnicamente empatados nesta pesquisa dentro da margem de erro, a subida nas pesquisas demonstra que a eleição para a vaga do Espírito Santo no Senado está pendendo para a atual senadora Rose de Freitas. Mas a disputa segue aberta.
ES GÁS
Pela primeira vez na história, o Espírito Santo terá um fornecedor de gás natural que não seja a Petrobras. É que a Companha de Gás do Espírito Santo, a ES Gás, assinou contrato com a Galp Energia, conglomerado de empresas de Portugal, para o fornecimento do produto ao Estado por dez anos. O valor total do contrato é de cerca de R$ 2 bilhões para um volume de 912 milhões de metros cúbicos de gás, conforme cronograma de entrega que prossegue até 2033. De acordo com a presidência da ES Gás, os valores contratados são competitivos e materializa os esforços da empresa para diversificar as fontes supridoras do produto. Para isso, a ES Gás mantém a chamada pública permanentemente aberta para identificar outros fornecedores.
