JOANA CUNHA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Coalizão Indústria, grupo que reúne representantes empresariais de mais de dez setores, deve elevar a pressão pelo pedido de um corte de 50% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A pauta será o principal assunto da reunião periódica do grupo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta sexta-feira (11).

O principal argumento para defender a redução no tributo, que excluiria apenas cigarros e bebidas, é o de que a medida ajudaria a aliviar a inflação.

O pedido gera ruído no grupo, que reúne entidades como Instituto Aço Brasil (siderúrgicas), Interfarma (farmacêuticas), Abicalçados e Abrinq (brinquedos). A Eletros, que representa a indústria eletroeletrônica, diz que não é contra a medida, mas manifesta preocupação com as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus, onde há fábricas do setor.

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom – Agência Brasil

A movimentação da indústria acontece paralelamente à discussão da PEC dos Combustíveis. “Nosso foco é acelerar a queda do IPI, reforma tributária, desonerar impostos e dizer que somos contra essa PEC dos Combustíveis, que caiu de paraquedas”, afirma José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast (indústria dos plásticos), que também faz parte da Coalizão.

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