Considerando que a agenda de baixo carbono e adaptação industrial à mudança do clima seja emergencial, a presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini, destaca que o assunto deixou a esfera estritamente ambiental e hoje influencia diretamente a competitividade econômica dos países.

Para ela, as variações climáticas impactam a indústria pelo seu efeito sobre a disponibilidade de recursos naturais, energia e infraestrutura. “A iniciativa do Governo do Estado do Espírito Santo na criação do Fórum e incentivos que podem reduzir a emissão de gases, colocam o Estado em uma posição protagonista, na qual a indústria do estado pretende contribuir”, disse Cris Samorini.

A Findes participou nesta semana da 2ª reunião ordinária do Fórum Capixaba de Mudanças Climáticas (FCMC). O Fórum foi desenvolvido pelo Governo do Estado através da Lei Estadual nº 9.531 de 2010, que instituiu a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC e com o Decreto 4503-R de 2019.

Na reunião, foi deliberada a composição da Comissão Estadual de Mudanças Climáticas (CEMC), que dará suporte técnico às demandas internas do Fórum, além de supervisionar as Câmaras Técnicas e os Grupos de Trabalho que serão designados para debater e propor ações em diversas temáticas relacionadas ao enfrentamento ao aquecimento global no Estado.

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Nesta Comissão, a Findes é um dos representantes do terceiro setor, onde pretende contribuir com informações técnicas e boas práticas aplicadas na indústria do Espírito Santo e que podem servir de modelo para a construção de políticas públicas que reduzam a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE).

A reunião contou com a participação governador Renato Casagrande que preside o Fórum. Durante o encontro, o governador destacou que o Fórum tem o objetivo de alavancar ainda mais o Espírito Santo no protagonismo para o enfrentamento das questões relativas ao clima e no fortalecimento da resiliência do Estado frente a estes eventos extremos.

Também foram apresentadas propostas do Governo do Estado que, juntas, somam investimentos da ordem de R$ 2 bilhões, com interfaces com vários programas do Governo. As propostas são iniciativas que tendem a mitigar os efeitos da mudança climática e emissão de GEE no ES.

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