DIRETOR MARCELO CRUZ EXPLICA QUE A PEÇA É UMA HOMENAGEM À MÃE DELE, DONA FLOR, “MULHER DE FÉ”
Por Tatiana Milanez Repórter
São Mateus – O Coletivo VIII Dinastia apresenta a peça Três Preces e Outras Coisas de Dentro da Caixa nesta sexta-feira (19) e sábado (20). Com texto, interpretação e direção de Marcelo Cruz, o espetáculo tem duração de 40 minutos, “a depender da interação com a plateia”.
Segundo o artista, o texto foi escrito para realizar o desejo de homenagear a mãe dele, conhecida como Dona Flor. O diretor ressalta que a peça é voltada para a questão da fé e traz muitas memórias. “Ela era benzedeira e tinha muita espiritualidade com as coisas naturais, de plantas, sempre cuidou de mim e dos meus irmãos usando chás e banhos. Então levo isso para a cena como uma memória de fé. É tanto que eu digo que não tenho religião, tenho fé” – salienta.
Marcelo Cruz ressalta que o espetáculo Três Preces e Outras Coisas de Dentro da Caixa se aproxima do espectador tornando-se interativo. A peça tem classificação livre. As apresentações de sexta e sábado acontecem às 19h30 na Galeria A Margem, localizada na Avenida Cricaré, defronte ao campinho do Bairro Cricaré.
“Sempre quis fazer uma homenagem para a minha mãe. Quando aconteceu a Mostra Povoar eu visitei a Casa de Constância e senti o desejo de fazer alguma coisa naquele espaço para homenagear a minha mãe. Tinha que ser naquele momento. Fui escrevendo e não demorou 20 dias para ficar pronta. Estreamos em agosto do ano passado, mas esta será a primeira apresentação de 2024” – enfatiza.
Segundo Marcelo Cruz, as pessoas se identificam imediatamente com a proposta da peça por trazer uma narrativa forte e íntima. “As pessoas se emocionam porque remete a lembranças das mães, das avós, essa relação de mãe e filho. É muito emocionante. Nesse espaço de apresentação estou com uma expectativa maior porque teremos iluminação apropriada, espaço próprio para a plateia” – salienta.
Além do texto, interpretação e direção de Marcelo Cruz, a peça conta ainda com trilha sonora de Baby Bonomo, cenografia de Júnior de Jesus, figurino de Ellen Zouain, produção de cena de Ursula Passamani e Ian Oliveira e visual gráfico de Victor Miranda.
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