Após o sucesso do livro Um Amor e Uma História, lançado em 2022, a escritora jaguarense Michele Vieira publicou recentemente a obra Por Trás de Uma Lágrima, pela Editora Garcia. A escritora ressalta que prepara ainda uma terceira obra, de literatura infantil, a primeira do gênero de sua autoria, que deve ser publicada em breve, no início de 2024.
O livro Por Trás de Uma Lágrima foi produzido com recursos do Fundo de Cultura, o Funcultura, da Secretaria Estadual de Cultura.
“É uma história que se passa em São Paulo e retrata a realidade de pessoas que vivem em situação de rua. O personagem Vinicius aparece no primeiro momento como uma criança de cinco anos que vive nas ruas, cresce nesse meio, no entanto, estuda e consegue se formar fora do País. Ao retornar, se torna um grande defensor das mulheres que vivem em situação de violência doméstica” – detalha.
Ela ressalta que uma das páginas traz uma foto que ensina as mulheres a usarem a imagem retratada para pedirem ajuda, sem chamar a atenção, quando estiverem sofrendo algum tipo de violência.
Segundo Michele Vieira, a inspiração veio quando fez uma viagem à cidade do Rio de Janeiro, onde pode perceber, de acordo com relatos dela, “muitas realidades de rua, com homens, mulheres, crianças, idosos, cada uma de uma forma”.
“Daí veio a ideia de escrever o livro para retratar o que pude observar, mas também com o objetivo de mostrar para as pessoas que com esperança, educação, é possível vencer as dificuldades da vida. Fiz também em São Paulo, na Cracolândia, um trabalho de campo por dois dias” – frisa.
“O livro mostra essa realidade social da nossa atualidade, mas reforça para o leitor que é possível mudar, com esperança é possível mudar não importando de onde a pessoa veio. O personagem principal vive isso”.
Michele reforça que o objetivo principal com o livro Por Trás de Uma Lágrima “é mudar vidas, levar esperanças, não só aos que vivem em situações de rua, de violência, mas mostrar aos que vivendo fora desse cenário e podem ajudar que ajudem, através de educação e acolhimento”.
“Não devemos fechar os olhos é necessário falar sobre essas situações e ajudar” – complementa.
Foto do destaque: Divulgação
