Entre os dias 30 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro de 2023, os guarda-vidas foram acionados 50 vezes para atendimentos de crianças perdidas nas praias de Guriri. Nestes casos, os guarda-vidas e militares do Corpo de Bombeiros auxiliam os pais ou responsáveis na localização das crianças, ou vice-versa. A situação se repete a cada Verão, segundo dados da Secretaria Municipal de Defesa Civil.

O Verão começou oficialmente em 21 de dezembro, mas devido às fortes chuvas que caíram no final de 2022, as praias do balneário mateense só começaram a lotar na última semana de 2022. Com o aumento no número de banhistas, também aumentam os atendimentos feitos por guarda-vidas.

O secretário da Defesa Civil de São Mateus, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Wagner Borges, destaca que 34 guarda-vidas estão atuando neste Verão no Município. “Temos guarda-vidas em toda a extensão da praia na área central, na praia do Bosque e em Uruçuquara” – frisa.

Secretário de Defesa Civil, o tenente-coronel Wagner Borges ressalta que, entre os trabalhos executados pelos guarda-vidas, estão atendimentos preventivos, de queimaduras por água viva e resgate.
Foto: Secom-PMSM/Divulgação

Ele explica que atualmente não existem guarda-vidas ativos em Barra Nova porque o acesso à localidade está interditado.

Wagner Borges ressalta que, entre os trabalhos executados pelos guarda-vidas, estão atendimentos preventivos, de queimaduras por água viva e de resgate. “Até domingo [8] foram realizadas 5.370 prevenções, 46 resgates e 50 atendimentos a crianças perdidas”.

Para fazer a segurança nas praias mateense, a Secretaria de Defesa Civil informa que estão atuando 34 guarda-vidas nas praias da área central de Guriri, na Praia do Bosque e em Uruçuquara.

 

Criança na água, atenção dobrada

Para evitar que os casos de crianças perdidas nas praias se proliferem neste Verão, o subcomandante da 1ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros de São Mateus, tenente Fernando, reforça a importância de dobrar a atenção com os pequenos, em especial quando estão na água. “É importante sempre ficar de olho na criança, mesmo nas poças, não deixem elas sozinhas. Tem que ter sempre alguém de olho. Se estiver na água, atenção dobrada” – frisa.

Ele explica que, geralmente, as crianças entram na água na direção onde os pais estão na areia. No entanto, depois de um tempo, a maré “joga” as crianças para um lado ou para o outro, dependendo da direção das correntes. Quando elas saem da água, já não tem mais o ponto de referência e acabam se perdendo.

Subcomandante da 1ª Companhia do Corpo de Bombeiros de São Mateus, o tenente Fernando recomenda que, na água, a dica é manter a criança por perto, numa distância segura de um braço.
Foto: Divulgação

“Na ideia delas, e só caminharem reto que vão encontrar os pais e é nesse momento que costumam andar em alguma direção aleatória, contrária à dos responsáveis. Por isso é importante identificar a criança com pulseira contendo nome e telefone de algum familiar” – orienta.

 

A UM BRAÇO

Na água, a dica é manter a criança por perto, numa distância segura de um braço. “A gente sempre orienta a distância de segurança de um braço. Mais longe disso, pode acontecer dela cair em um buraco e até chegar o socorro, pode ser tarde” – reforça.

 

Foto do destaque: Claudio Caterinque/TC Digital

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