A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a catástrofe de Brumadinho (MG) e de outras barragens, presidida pela senadora Rose de Freitas, ouve três depoimentos e vota três requerimentos a partir das 13h desta terça-feira (23).

De acordo com mensagem enviada à Rede TC pela assessoria da senadora, o engenheiro Arsênio Negro Júnior, auditor da empresa alemã TÜV SÜD, será um dos depoentes. Conforme o relator da CPI, senador Carlos Viana, de Minas Gerais, o engenheiro deverá esclarecer se a TÜV SÜD foi pressionada a assinar os laudos de estabilidade de barragens da Vale.

Outro convocado é César Augusto Paulino Grandchamp, geólogo da mineradora. Na condição de representante legal da empresa, Grandchamp assinou a declaração de condição de estabilidade da barragem de Brumadinho. Ele, inclusive, chegou a ter a prisão temporária decretada.

Também está prevista a oitiva do executivo Felipe Figueiredo Rocha, do setor de Gestão de Riscos Geotécnicos da Vale. O requerimento de convocação da oitiva aponta que, segundo o Ministério Público, Felipe Rocha foi o responsável por uma apresentação interna da mineradora que mostrou a situação de risco de algumas barragens.

A CPI das Barragens é composta por 11 membros titulares e 7 membros suplentes. O objetivo é verificar as causas da ruptura da barragem de rejeitos tóxicos da mineradora Vale em Brumadinho, além de aferir as condições de outras barragens.

REQUERIMENTOS
Após as oitivas, a comissão votará requerimentos, também apresentados por Carlos Viana, para convocação de Juarez Saliba de Avelar, diretor de estratégia, exploração, novos negócios e tecnologia da Vale; Washington Pirete da Silva, funcionário da área de gerenciamento de riscos geotécnicos da Vale; e Wagner Araújo Nascimento, chefe da divisão de fiscalização de barragens da Agência Nacional de Mineração em Minas Gerais.

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