THIAGO FERNANDES
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) – Os primeiros passos no futsal, a base no São Paulo de Rogério Ceni e o trabalho com Jorge Sampaoli no Santos transformaram Everson, titular do gol do Atlético-MG, em uma referência com os pés. O atleta de 30 anos chegou à Cidade do Galo a pedido da atual comissão técnica e se tornou o grande nome da defesa na saída de bola, colocando no banco de reservas nomes como Rafael e Victor.

“A gente estava conversando essa semana, eu, Rafael e Victor, sobre isso, sobre os trabalhos, como eram os trabalhos antigamente e como estão sendo hoje. E não só na base, eu pude fazer a base no São Paulo, onde tinha o Rogério Ceni, que já se destacava com os pés naquela época. Eu também sempre fui adepto de jogar futsal, sempre joguei futsal. Naquela época futsal já tinha aquela questão do goleiro linha e eu sempre gostei de me aventurar um pouco no ataque”, disse o goleiro.

Leia também:   Gustavo Scarpa brilha e Atlético-MG bate o Peñarol na Libertadores

“Então, creio que, isso desde criança, de jogar futsal, de ter feito a base no São Paulo onde tinha uma referência que tinha um diferencial com os pés”, acrescentou.

E o novo goleiro do Atlético-MG passa por mais uma prova neste domingo (4), às 20h30, contra o Vasco, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na partida que acontece no Mineirão, o Galo tenta comprovar sua supremacia na competição, pois lidera com 24 pontos e vem de três vitórias consecutivas.

Everson esteve na base do São Paulo entre 2007 e 2010. Embora não tenha defendido o time de forma profissional, viu Rogério Ceni como referência em seus primeiros passos no futebol. O ex-goleiro, à época, ganhou notoriedade por ser exímio cobrador de faltas e pênaltis.

A observação, contudo, foi mínima na carreira de Everson. O que transformou o jogador em referência foi o período sob a batuta de Jorge Sampaoli no Santos, em 2019. À época, o atleta deixou o Ceará para defender o time da Vila Belmiro por indicação do técnico argentino.

Leia também:   Gustavo Scarpa brilha e Atlético-MG bate o Peñarol na Libertadores

“Creio que, lógico, com o meu trabalho no ano passado ao lado do Sampaoli, eu pude evoluir muito mais em relação a esse jogo com os pés. Tudo isso acabou me ajudando para que eu pudesse chegar nesse nível que eu estou hoje”, afirmou Everson, que ainda exaltou o trabalho com os pés na Cidade do Galo:

“Quando eu cheguei aqui já tinha esse trabalho com os pés, porque o professor Sampaoli gosta. O professor [Rogério] Maia [treinador de goleiros] também é altamente qualificado, capacitado e atualizado. Já vinha tendo esses trabalhos. No nosso dia a dia, todo trabalho que a gente vai fazer, no aquecimento, é sempre com os pés. A gente aquece essas valências de trabalho curto, lançamento para depois a gente começar o nosso trabalho com as mãos, que é o mais importante. Creio que a gente vem fazendo um grande trabalho, junto com os trabalhos do professor Maia e junto com essa amizade que nós três vamos criando aqui dentro do clube”, analisou o novo titular da meta atleticana.

Leia também:   Gustavo Scarpa brilha e Atlético-MG bate o Peñarol na Libertadores

O Vasco, por sua vez, busca recuperação depois de até liderar o Brasileirão. A equipe carioca soma 18 pontos e está na parte de cima da tabela, mas não vence há duas rodadas -empate com RB Bragantino e derrota para o Coritiba.

O técnico Ramon Menezes deve ter novidades para encarar o Atlético-MG. O zagueiro Ricardo, o volante Andrey e o armador Benítez estão recuperados de contusão e podem entrar como titulares na partida.

ATLÉTICO-MG
Everson; Guga, Réver, Junior Alonso, Guilherme Arana; Allan, Jair, Nathan (Alan Franco); Savarino, Keno, Eduardo Sasha. T.: Jorge Sampaoli

VASCO
Fernando Miguel; Yago Pikachu, Ricardo Graça (Miranda), Leandro Castan, Henrique; Andrey, Marcos Junior, Benítez; Vinícius, Cano, Talles Magno. T.: Ramon Menezes

Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Horário: 20h30 deste domingo
Juiz: Leandro Pedro Vuaden (RS)

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here