Com os capixabas Alexandra Nascimento (Vila Velha) e Vinicius Teixeira (Linhares), as seleções feminina e masculina de handebol do Brasil estreiam neste fim de semana nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Especialista na modalidade, o secretário municipal de Esporte Lazer e Juventude, Jasson Barcelos, avalia que as maiores chances de medalha estão com as mulheres.

A Seleção Masculina estreia contra a Noruega, às 21h, de sexta-feira (23). As outras seleções do grupo A são França, Espanha, Argentina e Alemanha. “O time masculino caiu em grupo muito pesado e de cinco jogos é capaz de ganhar um que é da Argentina”, frisa Jasson.

Já a Seleção Feminina faz a primeira partida no sábado (24), às 23h, contra a Rússia. Os outros adversários do grupo B são Hungria, Espanha, Suécia e França. “A Seleção Feminina já tem mais evidência a nível mundial, já foi campeã mundial (2013) e teve a Alê (capixaba) considerada a melhor jogadora do Mundo (2012). Vai brigar sim pela classificação nesta fase, embora tenha caído num grupo muito forte também. As condições de disputar pódio estão com o feminino” – prevê Jasson.

 

 

Árbitro de handebol, Jasson aponta que a Seleção Masculina deveria ter levado para os Jogos de Tóquio a equipe da categoria júnior, já pensando na preparação para o próximo ciclo olímpico. Para ele, a França é a favorita ao título no masculino. No feminino a aposta é, além do Brasil, Hungria, França ou Rússia.

 

EQUIPES

As seleções brasileiras de handebol são comandadas pelo técnico Marcus Tatá, masculina, e Jorge Dueñas, feminina.

A equipe feminina encerrou com sucesso a etapa de preparação com um jogo amistoso no qual bateu as anfitriãs olímpicas, Japão, por 23 a 21, quando o técnico aproveitou para testar o elenco e analisar as as alternativas. O jogo foi o quarto e último amistoso da série de testes que rendeu ao Brasil duas vitórias contra Montenegro e Japão e duas derrotas para a Hungria.

Já a seleção masculina fez o primeiro treino em Tóquio ontem. A equipe trabalhou no Yoyogi National Stadium, casa da natação e do basquete nos Jogos de 1964 e que ganhou um novo visual para a Olimpíada de 2021, atrasada em um ano por conta da pandemia de covid-19.

CAPIXABAS

Criada em Vila Velha, a ponta-direita capixaba, que atua no Bourg De Péage (França), Alexandra Nascimento disputará, aos 39 anos, os Jogos Olímpicos pela quinta vez. O melhor resultado dela foi o quinto lugar em 2016, no Rio de Janeiro, melhor colocação também da história do handebol brasileiro nas Olimpíadas.

Individualmente, Alê, como é conhecida, conquistou em 2012 o título de melhor jogadora do mundo e foi peça chave da Seleção no título mundial de 2013.

Representante capixaba na Seleção Masculina, o pivô Vinícius, 33 anos, natural de Linhares, disputa pela primeira vez os Jogos Olímpicos. Ele atua na equipe do Taubaté (SP). Conforme o especialista em handebol Jasson Barcellos, o jogador atuou em torneios de Verão na Ilha de Guriri.

 

Foto do destaque: CBHB/Divulgação

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here