Adrya Mota

“Devemos nos preocupar é com a iminência de uma epidemia de chikungunya”. A avaliação é da gestora da Mota Turismo, Adrya Mota, afirmando que ainda não acumula prejuízos com a disseminação do novo coronavírus por Ásia e Europa. Ela frisa que todos os clientes que tiveram que cancelar as viagens até o momento não tiveram problemas. “Tive sorte”, sustenta.

De acordo com a gestora, assim que as informações sobre a doença começaram a provocar preocupação na população, ela não tinha muitos clientes em viagens. “Não tinha ninguém na China”, diz.
Minimizando os alertas sobre a doença, ela afirma que a preocupação do brasileiro deve ser mesmo com uma possível epidemia de chikungunya que está sendo anunciada. Mesmo assim, aconselha que as pessoas que puderem devem evitar viagens ao exterior neste momento, principalmente para Europa e Ásia. E recomenda que algumas viagens de turismo sejam caseiras. “Tem muito destino bonito no Brasil que as pessoas precisam conhecer. Eu sempre digo que, se é para fazer uma viagem é para ser feliz, e não ficar o tempo todo preocupado”.
Adrya afirma que, a partir de abril, já tem pacotes de viagens vendidos para os Estados Unidos, principalmente para Nevada (Las Vegas), a lazer, e Massachusetts, a trabalho ou estudos. Ela entende que ainda tem muita coisa por vir em relação à doença.
A gestora relata que já passou por uma situação semelhante em relação ao surto global provocado pelo vírus H1N1, há cerca de 10 anos. Ela frisa que na época houve muitos cancelamentos de viagens, com as pessoas ficando até desesperadas com as notícias sobre o surto da doença.
Adrya destaca que tem feito o acompanhamento diário, e até de hora em hora, da evolução das notificações do coronavírus por meio de uma agência internacional, para manter os clientes atualizados. E se preciso, tem até desaconselhado viagens ao exterior. “Tive que convencer uma cliente, que queria fazer o enxoval do filho dela nos Estados Unidos, a transferir a viagem para o Brasil, a fim de se evitar um risco desnecessário”, complementou.
A gestora lembra que as políticas de remarcação ou cancelamentos não são das agências de viagens e, sim, dos fornecedores, entre os quais estão inclusos companhias aéreas, hotéis, locadoras de automóveis e outros.

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