As principais dúvidas de participantes da audiência pública para debater a proposta de contrato de programa a ser celebrado entre a Prefeitura e o Governo do Estado, por meio da Cesan, para a prestação de serviços de abastecimento de água potável e coleta e tratamento de esgotos em todo o Município, foram relacionadas à mudança na captação de água bruta, aumento das tarifas, prazos dos investimentos, além da preocupação com os servidores do Saae. Várias perguntas foram feitas, de forma escrita, para os integrantes da mesa principal e para técnicos da Cesan, do Governo do Estado e do Saae presentes.
Em relação às tarifas, a Cesan explicou que os valores autorizado hoje por meio de resolução da agência reguladora do serviço e praticados pela companhia é de R$ 32,20 para abastecimento de água e de R$ 25,80 para coleta de esgoto num consumo médio mensal de até 10 metros cúbicos. Sendo assim, conforme a Cesan, a tarifa é de R$ 58, para ambos os serviços. Já na tarifa social para o mesmo índice de consumo existe uma redução de 60% do valor, passando para um conta mensal de R$ 23,20.
Em relação à mudança do local de captação de água bruta, a Cesan afirmou que este é um dos projetos prioritários na proposta de concessão. O presidente da Cesan, Carlos Aurélio Linhalis, o Cael, afirmou que os servidores do Saae poderão ser aproveitados em outras áreas pela Prefeitura. Um servidor do Saae disse que o compromisso do Município é de preservação dos empregos por meio de uma Lei Municipal. Ele frisou ainda que o sindicato da categoria, o Sindaema, está acompanhando de perto essa situação.
Outro assunto abortado por um participante é em relação ao funcionamento do sistema de tratamento de esgoto de Guriri. Cael disse que dificilmente os lagos construídos no balneário serão operados porque dependem de outorgas ambientais. No entanto ele ponderou que não conhece a situação pontual das lagoas. “Temos que verificar aquela situação. É uma discussão complexa, mas temos que encontrar uma solução, ou aproveitando a estrutura ou construindo uma nova. Não vamos nos furtar a ser parte ativa da discussão para buscar uma solução”.
São Mateus-ES
