No Verão é comum as praias ficarem lotadas, com muitas opções de diversão. Porém, o período de descanso e de férias requer também muita atenção com as crianças.

Comandante da 1ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros de São Mateus, major Cristiano Sartório dá dicas para que o lazer na areia e no mar não vire tragédia. Em Guriri, por exemplo, a orientação é para que os pais ou responsáveis evitem a aglomeração de banhistas na área central, próximo à Capelinha, possibilitando uma maior visualização das crianças.

O major sustenta que aproveitar as praias, rios, lagoas e piscinas requer muita atenção dos responsáveis por crianças. Ele exemplifica que em São Mateus e Conceição da Barra, como as praias são de mar aberto, acontece o surgimento de valões. Sendo assim, indica que ao chegarem às praias, as pessoas procurem os locais mais próximos aos guarda-vidas, que indicam os lugares mais seguros onde não tem os buracos.

A orientação do Corpo de Bombeiros é que, ao chegarem à praia, as pessoas procurem os locais mais próximos aos guarda-vidas, que indicam os lugares mais seguros para a diversão das crianças.

PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO
Em relação às crianças, o major Sartório reforça que a atenção tem que ser redobrada. Alerta que, quando o bombeiro ou o guarda-vidas se depara com situação de criança perdida, ele tem um trabalho a mais, o que tira o foco principal de vigiar os banhistas para solucionar a demanda. Sendo assim, o major orienta aos pais e responsáveis a utilizarem pulseiras nas crianças, com o nome dela e o número de telefone para contato.

O comandante acrescenta que os responsáveis indiquem para as crianças um ponto de referência, seja barraca ou tenda. “De qualquer forma a atenção tem que ser integral. O responsável não pode parar para se divertir, praticar esporte, beber e desfocar a atenção” – sustenta.

RECEIO DA ÁGUA SALVA A VIDA
O major Sartório enfatiza que é preciso ter receio da água, não apenas na praia, mas também em rios, lagoas e piscinas. Ele cita, por exemplo, o caso de um homem que morreu por afogamento no Rio Preto neste Verão. “A pessoa acha que é tudo tranquilo, mas tem correnteza e profundidade”. O comandante diz ter feito teste no Rio Cricaré e constatou que, com 30 centímetros de profundidade, a pessoa já perde a visibilidade. Ele orienta que, para segurança do banhista, a água precisa estar no máximo na altura da cintura.

De acordo com o comandante, um dos fatores que mais levam a afogamento é a incapacidade física da pessoa. Conforme argumenta, a pessoa consegue nadar por cerca de dois minutos e já fica exausta, não consegue mais se deslocar, entra em desespero e se afoga. Ele alerta também para as pessoas usarem sempre coletes salva vida quando estiver em embarcações.

A orientação do Corpo de Bombeiros é que, ao chegarem à praia, as pessoas procurem os locais mais próximos aos guarda-vidas, que indicam os lugares mais seguros para a diversão das crianças.

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