O território que pertencia ao Município de São Mateus tomou um maior impulso de desenvolvimento a partir de 1946, com a chegada das primeiras famílias de colonos italianos. Atualmente, a base da população jaguarense é de descendentes italianos.

Os primeiros italianos compunham uma caravana liderada por Pedro Altoé. Eram colonos agricultores que já se haviam instalado antes no Distrito de Jaciguá, em Cachoeiro de Itapemirim.

Eles aproveitaram uma proposta do Governo do Estado que facilitava a aquisição de terras na região a preços abaixo do valor de mercado.

Orientado pelo então secretário estadual de Agricultura, Napoleão Fontenelle a povoar o lugar, Pedro Altoé trouxe o agrimensor Bartolo Malacarne, agente oficial responsável pela colonização junto ao Governo, que procedeu a demarcação das terras. A partir daí, as famílias se instalaram e foram preparando a terra e formando lavouras. A primeira colheita de café aconteceu em 1953.

No início da década de 1950, mais famílias de colonos italianos se instalaram em Jaguaré. Eram as famílias Cocco, Ribondi, Sossai, Morelo, Cesconeto, Martins, Facco, Brioschi, Falcheto, Cerutti, Sesquim e outras, avindas, principalmente, dos municípios de Castelo, Cachoeiro de Itapemirim e Venda Nova do Imigrante.

O lugar chamava-se, em princípio, Lagoa do Jaguaré, expressão que estava ligada ao nome de um capim encontrado em abundância no território. Em 1954 houve um plebiscito para mudar o nome, pois, segundo os idealizadores da proposta, não era uma denominação adequada para um povoado por ser nome de capim.

Foram escolhidos três nomes: São Cipriano, São Manoel e São João Bosco. Temendo a divisão da comunidade, os articuladores decidiram que o lugar continuaria chamando-se Jaguaré.

Foto do destaque: IBGE-Acervo do Município de Jaguaré/Divulgação

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