SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O que era uma questão de tempo tornou-se realidade nesta quinta-feira (2). Depois de cinquenta anos, o Atlético-MG conquistou novamente o Campeonato Brasileiro, o segundo da história do clube.
Com uma campanha histórica, a equipe mineira ficou com a taça após vencer o Bahia por 3 a 2, com uma virada impressionante, depois que o time baiano chegou a abrir dois gols de vantagem.

Na Fonte Nova, todos os gols saíram já no segundo tempo. E a virada atleticana começou a ser construída com um gol do artilheiro Hulk, aos 27 minutos, de pênalti. Depois, Keno marcou duas vezes, aos 28 e aos 32 minutos, para delírio dos atleticanos.
Luis Otávio e Gilberto marcaram pelo Bahia, que luta contra o rebaixamento e permanece em 17º, na parte vermelha da classificação, com 40 pontos.

Ao somar 81 pontos, com 25 vitórias em 36 duelos, o time dirigido por Cuca não pode mais ser alcançado pelo Flamengo, que tem 70 pontos, com somente mais 9 possíveis para conquistar até o fim da competição.

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Além da vantagem confortável, a pontuação dos atleticanos colocou a equipe com um desempenho superior ao obtido por 10 dos outros 15 campeões brasileiros na era dos pontos corridos com 20 clubes.

Somente o Cruzeiro de 2014 (80), o Corinthians de 2015 (81), o Palmeiras de 2016 e de 2018 (ambos 80) e o Flamengo de 2019 (90) somaram mais pontos. Desses, os cariocas são os únicos que não podem ser superados pelo Atlético-MG, que ainda tem mais nove pontos a disputar.

O elenco comandado por Cuca volta a campo na quinta-feira (2), quando encara o Bahia, em Salvador. Já o reencontro com a torcida, no Mineirão, será no domingo (5), no duelo com o Red Bull Bragantino.

Jogar em casa, aliás, foi um fator determinante para os atleticanos. Afinal, o time defende atualmente uma série de 15 vitórias consecutivas como mandante, um recorde histórico no Nacional.

Isso sem deixar de pontuar fora de casa. O Atlético tem também o melhor aproveitamento como visitante, com 56% dos pontos conquistados. Na última rodada do Brasileiro, o adversário será o Grêmio, em Porto Alegre, no dia 9 –os gaúchos lutam contra o rebaixamento.

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São números que refletem méritos defensivos, como a defesa menos vazada da competição, com 27 gols sofridos, além de um ataque poderoso, que conta inclusive com o artilheiro do campeonato, Hulk. Aos 35 anos, ele já balançou as redes 18 vezes.

Ele também é o goleador do time na temporada, com 33 gols, e uma das principais esperanças para a luta por mais um título. Nos dias 12 e 15 de dezembro, o time mineiro terá a decisão da Copa do Brasil, contra o Athletico.

Até lá, os torcedores atleticanos só querem saber de fazer festa. Aliás, nem dá para dizer que o grito de campeão estava entalado na garganta. Afinal, no domingo (28), depois da vitória sobre o Fluminense, os jogadores e até o técnico Cuca festejaram com a torcida no Mineirão.

BAHIA
Danilo Fernandes, Nino, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; Patrick de Lucca, Mugni (Daniel, aos 30 do 2º) e Rodriguinho (Ronaldo, aos 33 do 2º); Rossi, Raí (Ramírez, aos 42 do 2º) e Gilberto (Rodallega, aos 31 do 2º). T.: Guto Ferreira.

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ATLÉTICO-MG
Atlético-MG: Everson, Mariano, Junior Alonso, Nathan Silva e Guilherme Arana; Tchê Tchê, Zaracho (Rabelo, aos 35 do 2º) e Nacho Fernández (Sasha, aos 22 do 2º); Keno (Dodô, aos 40 do 2º), Vargas (Nathan, aos 22 do 2º) e Hulk. T.: Cuca.

Estádio: Fonte Nova, em Salvador (BA)
Árbitro: Flavio Rodrigues (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho (SP) e Alex Ang (SP)
VAR: Rodrigo Guarizo (SP)
Cartões amarelos: Mugni (BAH); Guilherme Arana, Nathan e Sasha (CAM)
Gols: Luiz Otávio (BAH), aos 16′, Gilberto (BAH), aos 20′, Hulk (CAM), aos 27′, Keno (CAM), aos 28′ e 32’/2ºT

 

Foto do destaque: Pedro Souza/Atlético-Fotos Públicas

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