Aproximadamente 250 metros cúbicos de madeira foram apreendidos na segunda fase da Operação Ouro Verde, na manhã desta sexta-feira (17), em secadores de café de Jaguaré. A ação foi deflagrada pela Polícia Militar Ambiental e Polícia Civil, com apoio do 13º Batalhão da Polícia Militar e de helicóptero do Núcleo de Operações e Transportes Aéreo da Casa Militar (Notaer).
Comandante da 3ª Companhia da Polícia Militar Ambiental, capitão Fabrício Rocha disse que a ação fiscalizou suspeitos de receptação de madeiras furtadas de empresas de produção de papel e celulose do norte do Espírito Santo, além de crimes ambientais.
Superintendente de Polícia Regional Norte, delegado Ícaro Ruginski disse que a ação com 40 policiais esteve em quatro pontos que possivelmente estavam receptando a madeira subtraída da região de Conceição da Barra.
O superintendente detalha que foram apreendidas madeiras de caminhão carregado em um dos secadores e de estoque em outro estabelecimento. Delegado Ícaro explica que a Polícia Civil identificou que as madeiras eram procedentes de furto de uma empresa. Os dois responsáveis pelos secadores foram autuados e estão sendo ouvidos na 18ª Delegacia Regional de São Mateus.
De acordo com o superintendente, os secadores também foram autuados por crime ambiental pelo fato de não terem licença para as atividades e nem licença para as motosserras que foram encontradas. Durante a ação, a força policial identificou um homem com mandado de prisão em aberto.
Delegado Ícaro disse que foi encontrada madeira em outros dois pontos, mas os responsáveis apresentaram alguns documentos que serão averiguados pela Polícia Civil.
PRIMEIRA FASE
Na primeira fase, realizada no dia 13 de março, 16 pessoas foram detidas, entre elas um adolescente, e seis caminhões carregados de toras de madeira de eucalipto foram apreendidos. Dos detidos, 12 foram autuados em flagrante por receptação e outros três por receptação e corrupção de menores. Já para o adolescente, foi confeccionado um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) por ato infracional análogo ao crime de receptação.
