A importância do amor, do diálogo, do perdão e da fé no matrimônio. Esse foi o tema central da Missa do terceiro dia do Oitavário da 453ª Festa da Penha, realizada nesta terça-feira (11), no final da tarde, no Campinho do Convento da Penha, em Vila Velha. A celebração foi presidida pelo padre Paulo Mercedes de Amorim, das Paróquias São João Batista e Cristo Rei (ambas de Cariacica) e reuniu sacerdotes da Área de Cariacica e Viana, além dos frades e seminaristas.

Na homilia, o Padre Francisco de Paula, missionário passionista da Paróquia Santa Maria Goretti, de Jardim América (Cariacica), norteou sua reflexão em três focos: o chamado ao matrimônio, o sim de Maria e a palavra de Deus. “Com gratidão, ternura e amor, inicio esta reflexão com essa bela antífona da missa de hoje: deu-lhes a água da sabedoria, tornou-se a sua força e, não vacilem, vai exaltá-los para sempre. Aleluia!”

Ao abordar o chamado ao matrimônio, tema do terceiro dia do Oitavário da Festa da Penha 2023, o sacerdote destacou a importância do amor de Maria, que disse sim à vida e à sua missão de ser mãe. “Não poderia falar-se do chamado ao matrimônio sem tocar na alegria do amor, sem referir o exemplo daquela que é a mãe do belo amor, junto ao seu castíssimo esposo, José, homem fiel, homem justo, homem que soube caminhar com Maria”.

Chamando os fiéis à reflexão sobre os laços do matrimônio, o missionário passionista ressaltou que, no relacionamento, um deve dizer sim para o outro e manter um diálogo verdadeiro. Além disso, ele lembrou ser fundamental que o casal tenha paciência, confiança para perdoar um ao outro e também saber esperar a hora para dialogar.

“Por amor a Deus, tudo suporta a dois”, clamou o padre, ressaltando que a essência do matrimônio é o amor, e também saber ouvir e perdoar. Padre Francisco usou uma expressão de Santo Agostinho para ilustrar sua colocação: “Quanto mais grave é o perigo no combate, maior é a graça de Deus em seu triunfo, quanto mais grave é o perigo no combate, tanto maior é a graça de Deus no seu triunfo.”

O padre também lembrou das vítimas da pandemia da Covid-19, pedindo que a Virgem das Alegrias, a Senhora da Penha, conforte os corações dos que ainda choram pela passagem dos seus entes queridos. E lembrou que, na Terra, nada nos pertence e não levaremos nada desta vida. “Tudo é de Deus, tudo pertence a Ele. É essa consciência que nós devemos ter, estamos aqui cuidando daquilo que está na nossa responsabilidade”. Ao final da celebração, seis casais depositaram rosas vermelhas aos pés da imagem de Nossa Senhora da Penha.

 

 

Bênção para os Casais

A programação noturna do terceiro dia da Festa da Penha também contemplou a união matrimonial. O cantor e missionário Dunga, juntamente com o padre Renato Criste, realizou a Bênção para os Casais, direto do Campinho do Convento da Penha.

Renato Criste lembrou o Evangelho de Matheus, a partir da parábola do homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha, resistindo ao vento e enchentes, ao contrário daquele que construiu o seu lar sobre a areia. “A sua família tem um bom alicerce? Sobre qual fundamento você está construindo a sua relação, o seu casamento, a sua família? Que terreno é esse que você edificou? Não me refiro a estruturas físicas, mas pessoas que estão vinculadas por uma atitude de amor e compromisso. Elas precisam de fundamentos sólidos”, refletiu.

O missionário Dunga cumprimentou cada casal que lotou o Campinho do Convento e também saudou às pessoas que perderam seus companheiros e se encontram em estado de viuvez. “Que Nossa Senhora esteja com cada um de vocês, assim como São José e toda Sagrada Família”. Dunga interagiu com a plateia e também embalou o público presente com muita música e adoração. Ele e o padre Renato também participaram do Salve Mãe das Alegrias, programa ao vivo exibido antes do Momento Devocional, que antecede a Missa.

Foto do destaque: Fernando Ribeiro/ Divulgação

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