Este ano, além da comemoração do Dia das Mães, a data de 8 de maio também traz um alerta para as mulheres sobre um dos tumores ginecológicos mais graves: o câncer de ovário. A falta de conhecimento sobre essa doença e seus sintomas levaram a criação do Dia Mundial do Câncer de Ovário, que proporciona um momento único para discutir e conscientizar todas as mulheres sobre os sinais e sintomas da patologia, conforme destaca o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

O Instituto estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 6.650 novos casos de câncer de ovário, com quase 4 mil mortes. “Esse câncer é uma doença séria e silenciosa. Cerca de 250 mil mulheres são diagnosticadas com este mal todos os anos. Infelizmente, muitas vezes esse diagnóstico é feito em fase tardia, dificultando as chances de cura da paciente” – frisa.

De acordo com o oncologista capixaba Fernando Zamprogno, a data de celebração traz uma visibilidade extremamente importante, pois, entre todos os tipos de cânceres que afetam as mulheres, o de ovário é um dos mais letais. Isso porque cerca de 75% dos casos somente são diagnosticados em estágio avançado, segundo dados do Inca.

“Infelizmente, ainda não temos um exame específico na detecção do câncer de ovário e nem uma maneira de evitar totalmente a doença. Por outro lado, existem alguns fatores que ajudam a diminuir o risco. Nessa data em que a campanha caiu, coincidentemente, no Dia das Mães e pelo amor que temos pelas mulheres mais importantes das nossas vidas, é fundamental darmos esse alerta sobre o tumor de ovário. O conhecimento é nossa melhor arma e, sim, a informação pode nos ajudar a salvar vidas” – alerta o médico.

O oncologista afirma também que a doença pode ser tratada com cirurgia ou quimioterapia. A escolha vai depender, principalmente, do tipo histológico do tumor, do estadiamento (extensão da doença), da idade e das condições clínicas da paciente e se o tumor é inicial ou recorrente. “Como em qualquer caso de neoplasia, o diagnóstico precoce é fundamental para a cura do paciente” – finaliza.

 

Foto do destaque: Reprodução

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