RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) indeferiu os pedidos de Botafogo e Fluminense, que entraram com ações na tarde desta quinta-feira (18) por um retorno ao Campeonato Carioca apenas em julho.

Além disso, o órgão acatou o pedido da Procuradoria de Justiça Desportiva para que o Alvinegro tenha de disponibilizar o Estádio Nilton Santos na segunda-feira, sob pena de multa de R$ 100.000,00, devendo cumprir o Regulamento Geral das Competições.

Botafogo e Fluminense não concordam com a data estipulada pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) para o retorno aos gramados. Segundo a tabela formulada no arbitral, tanto o time alvinegro quanto o tricolor têm compromissos nesta segunda-feira, contra Cabofriense e Volta Redonda, respectivamente.

O Fluminense retorna aos treinos presenciais nesta sexta-feira (19), enquanto o Botafogo volta no sábado. As diretorias alegam que não haverá tempo suficiente para treinamento e indicaram uma volta no começo do mês que vem.

Nesta quarta (17), Carlos Augusto Montenegro, membro do comitê gestor do Futebol do Glorioso, garantiu que, caso houvesse manutenção das datas, o clube não disputaria o torneio. E, além disso, ninguém entraria no Estádio Nilton Santos.

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“É notório que passamos por uma situação nunca antes vivida ou imaginada. A pandemia que assola o mundo afetou diretamente a vida profissional e até mesmo pessoal da maioria dos brasileiros e obviamente, por não estar em uma ilha, o esporte também está sofrendo muito com os efeitos do COVID-19. Os fundamentos jurídicos lançados pelos clubes requerentes são absolutamente razoáveis, mas se postos em uma balança conjuntamente com a soberana vontade da maioria, não podem pesar mais”, diz trecho da sentença do TJD-RJ, assinada pelo presidente Marcelo Jucá.

Ainda no documento, Jucá diz lamentar não poder realizar a flexibilização das datas, mas, caso isso acontecesse, teria impactos no campeonato, no qual a tabela teve aprovação de outros 14 clubes.

“Lamento pessoalmente não flexibilização das datas, pois quem mais sofrerá com isso é a competição, contudo, por outro lado, seria absolutamente leviano entender que a vontade expressa por 14 (quatorze) clubes deve ser posta de lado em razão de outros dois”.

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