Um suspeito de liderar uma organização criminosa interestadual especializada em crimes de estelionato foi preso, na noite de quarta-feira (8), em São Paulo. A prisão foi realizada pela Polícia Civil de São Paulo, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva por estelionato. As investigações foram realizadas pela 2ª Delegacia Regional de Vila Velha, em conjunto com a 5º Delegacia Regional de Guarapari.

De acordo com o delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, adjunto da 2ª Delegacia Regional de Vila Velha, o suspeito era do Estado de São Paulo, mas a quadrilha agia, também no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

No Estado, foram identificadas oito vítimas do grupo. A namorada do suspeito preso, de 20 anos, também participava da quadrilha e está foragida. Contra ela há um mandado de prisão preventiva por estelionato.

A Delegacia Regional de Vila Velha iniciou as investigações, em novembro de 2022, quando realizou o atendimento de um homem, que havia negociado a venda de um smartphone pela internet. Após ser informado de que o pagamento do produto seria realizado, após um motorista de aplicativo entregar o produto ao comprador, o homem desconfiou de que algo errado estava acontecendo e solicitou a ajuda da Polícia Civil.

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Diante da situação, os policiais da 2ª Regional acompanharam o trajeto do motorista de aplicativo até o município de Guarapari, onde ele fez a entrega do objeto negociado para um dos integrantes da organização criminosa, de 28 anos. O pagamento pelo produto não foi realizado, e os policiais de Guarapari e Vila Velha detiveram o recebedor da mercadoria.  Ele foi autuado por estelionato e encaminhado para o presídio, onde segue preso.

PCES INTENSIFICOU INVESTIGAÇÕES

Desde o ocorrido, a Polícia Civil do Espírito Santo intensificou as investigações para a elucidação do caso. “Após a troca de informações com as polícias dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foi constatado que as ações criminosas seguiam um roteiro”, relata a Sesp.

De início, os membros da organização criminosa identificavam as vítimas em anúncios de venda de mercadorias na internet. Após a identificação das vítimas, os infratores efetuavam o negócio com os vendedores e enviavam comprovantes de pagamento falsos, e em outras situações, informavam que o pagamento seria realizado após a entrega do produto.

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“Um motorista de aplicativo ou um membro da organização ia buscar a mercadoria na casa do vendedor, e posteriormente, os produtos eram entregues para dois membros de organização criminosa, que pagavam aos comparsas locais cerca de R$ 100 para cada produto recebido”, acrescenta.

Foto de destaque: Sesp/Divulgação

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