SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Fundada com objetivo de conectar pessoas às causas com que se identificam, a Doare -fintech que intermedia doações online- acaba de criar a campanha “Doa Brasil”, programa de aceleração para 150 diferentes causas sociais do país, visando popularizar as doações via internet. A campanha de arrecadação já está em andamento e se encerra em 6 de janeiro.
A iniciativa nasceu da identificação de uma oportunidade no mercado brasileiro de doações, que ainda não possui o hábito de usar canais digitais. Segundo a pesquisa Giving Report 2019 Brasil, realizada pela CAF (Charities Aid Foundation), 68% dos brasileiros que fizeram doações utilizaram dinheiro vivo, enquanto apenas 12% optaram por meios digitais.
Outro levantamento realizado pela Network for Good, empresa americana de captação de recursos e treinamento para instituições de caridade, aponta que o volume de doações nos últimos dias do ano tendem a superar em até 15% quaisquer outras datas especiais.
Pensando em usar isso a favor dessas instituições, a Doare assumiu o desafio de criar pontes democráticas entre o setor social, pessoas e empresas.
A ideia é que por meio da tecnologia, seja possível conectar esses três pilares, fomentando a cultura de doação, não só no país, mas no mundo todo. Atualmente a startup é a única plataforma de doações para instituições filantrópicas que recebe recursos em real brasileiro, dólar, euro e libra e tem como expectativa arrecadar R$ 2 milhões para beneficiar as 150 ONGS selecionadas pelo programa.
“A ideia surgiu a partir da percepção de que muitas organizações sociais querem arrecadar fundos por meio de campanhas de crowdfunding [financiamento coletivo], porém não sabem por onde começar, e também pelo lado do doador -muitas pessoas e empresas têm o desejo de ajudar essas instituições, mas não sabem qual escolher e acabam se sentindo inseguras para doar”, diz Ruy Fortini, CEO e Founder da Doare.
Em sua primeira edição, o movimento foi dividido em duas etapas. A primeira teve como objetivo capacitar gestores sociais por meio de workshops em captação de recursos e marketing, além de mentorias individuais e toda estrutura de tecnologia para criação de campanhas de financiamento coletivo.
Na segunda, já com as captações no ar, as plataformas contam com a funcionalidade de embaixadores, matching de empresas e também com todos os materiais de apoio necessários para divulgação das campanhas na imprensa e redes sociais.
“No fim do ano é mais comum que as pessoas sejam mais solidárias e se sintam dispostas a ajudar o próximo. Por isso, esperamos que o mês de dezembro seja um divisor de águas para essas instituições”, aponta Fortini.
Ele diz que o objetivo é que o Doa Brasil movimente o mercado de doações, fazendo com que as organizações tenham mais visibilidade e atraiam mais investidores que impulsionem o trabalho que essas ONGs já desenvolvem.

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