Os idosos e servidores do Lar dos Velhinhos foram os primeiros a receber a vacina bivalente contra a covid-19 na abertura nesta cidade da Campanha Nacional de Vacinação 2023 conforme calendário do Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Henrique Follador foram administradas 49 doses entre moradores e servidores da Instituição. “Lançamos a campanha na instituição vacinando os idosos e os servidores hoje [segunda-feira (27)]. A Equipe foi recebida com alegria e gratidão por levar mais esse reforço de proteção contra a covid-19” – detalha.

Henrique Follador ressalta que as próximas doses serão administradas de acordo com a nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde que estipula o público-alvo apto a receber as vacinas bivalentes contra a covid.

“Estaremos divulgando as ações por territórios diariamente, como fizemos até agora em todas as campanhas de vacinação que o munícipio vem fazendo. Convidando os públicos-alvo e se preciso for fazendo busca ativa para concluirmos as metas de vacinação propostas pelo Ministério da Saúde” – frisa.

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Quem pode tomar a vacina bivalente?

De acordo com a nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios, as pessoas que podem receber a vacina bivalente contra a covid nesta primeira fase são: Os que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos, e seus trabalhadores; Pessoas de setenta anos e mais; Pessoas imunocomprometidas; Indígenas; Ribeirinhos e Quilombolas a partir de 12 anos de idade.

Na segunda fase da vacinação que se inicia no dia 6 de março é a vez das pessoas de 60 a 69 anos que estejam com o esquema vacinal contra a covid-19 completos e com intervalo de 4 meses desde a ultima dose.

Segundo o calendário do MS, gestantes e puérperas poderão receber a vacina bivalente a partir de vinte de março, na terceira fase. Já os trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente e população privada de liberdade a partir de 12 anos de idade; adolescentes cumprindo medidas socioeducativas -menores de 18 anos e funcionários do sistema de privação de liberdade fazem parte da quarta fase e podem ser imunizados a partir de 17 de abril.

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O MS detalha na nota técnica que pessoas imunocomprometidas ou em condição de imunossupressão são as que se enquadram nas seguintes condições: transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pessoas em uso de corticoides em doses 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou medicamentos imunossupressores; pessoas com imunodeficiência primária; pessoa com doença renal crônica em hemodiálise; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses e pessoas com neoplasias hematológicas.

 

Diferença entre vacina bivalente e monovalente

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, enfermeira epidemiologista Ethel Leonor Noia Maciel, explicou a diferença entre as vacinas bivalentes e monovalentes em uma publicação em uma rede social.

De acordo com ela existem diversos tipos de vacinas contra a covid-19, algumas com indicações para grupos específicos. As vacinas bivalentes imunizam contra duas cepas diferentes do SarsCov2. Contudo, os estudos mostram que a proteção resultante das vacinas bivalentes é semelhante à monovalente- imunogenicidade e efetividade.

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“Foi recomendado pelo grupo técnico assessor o uso destinado aos grupos prioritários, ou seja, pessoas com maior risco de adoecer e morrer pela doença. A equipe técnica entende que não há necessidade de um reforço em grande escala e sim apenas aos grupos prioritários” – detalha.

 

Foto do destaque: Divulgação

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