A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) manifesta em nota que colabora com as instâncias de controle, estadual e federal, encaminhando regularmente documentos e informações ao Tribunal de Contas e Controladoria, “tendo o TCU verificado aquisições e não detectado indícios de sobrepreço”.

Na manhã desta segunda-feira (7), a Polícia Federal deflagrou a Operação Volátil com intuito de apurar uma suposta organização criminosa que forneceu álcool gel para a Secretaria Estadual da Saúde do Espírito Santo. Segundo a assessoria, a PF aponta que a contratação possui possíveis “indícios de fraude e superfaturamento envolvendo o uso de verba federal destinada ao combate da covid-19”.

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A Sesa afirma que os procedimentos de compras observam regularmente a legislação e adotam a máxima transparência e colaboração com os órgãos de controle. “Os controles internos da Secretaria foram reforçados no período de enfrentamento à pandemia, justamente para diminuir riscos às aquisições, dentre eles o uso de sistema eletrônico de tramitação de processos, o que garante integridade”, sustenta.

De acordo com a Sesa, ela não foi notificada da operação, “tampouco foi alvo de buscas, e seguirá colaborando com todas as investigações de todos os órgãos de controle, dentre eles a Polícia Federal”.

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NÉSIO FERNANDES

Em pronunciamento no início da tarde desta segunda-feira, o secretário Nésio Fernandes frisou que a operação investiga empresas privadas em processos de venda de álcool em gel em diversos estados. Nésio reitera que a Sesa tem colaborado com os órgãos de controle e Polícia Federal “com elementos para investigar qualquer tipo de indício de fraude”.

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