Aos 58 anos, Luciane Bacheti é mãe e avó. Para ela, o amor materno é incondicional. “Esse amor incondicional é a maior coisa em ser mãe. Sou muito feliz e me sinto abençoada por ter a oportunidade de ser mãe. Isso tem me tornado uma pessoa cada vez melhor. Esse sentimento desenvolve em mim o propósito de vida e o desejo de irradiar mais amor no mundo”.

Casada com Gilmar Bacheti, Luciane é mãe do Pedro, da Gilmara e do Vinicius. É também avó da Eliza e da Isadora. “São filhos lindos. E tem o Ítalo, que é meu genro, mas faz parte da família como se fosse um filho. Mais um que chegou na família” – enfatiza.

Na educação e criação dos filhos, Luciane ressalta que sempre optou pelo acolhimento. “Não importa a situação: tem que acolher. Ofertar um chão emocional para os filhos. Falo desse chão emocional porque entendo que é a condição para que possam resolver os desafios e os problemas que enfrentam. É imprescindível ter esse amor, acolher e cuidar para que tenha um ambiente amoroso e acolhedor e se sintam fazendo parte dessa família. Junto com o amor é importante que se tenha um desenvolvimento espiritual. Precisa confiar em Deus. Pode ser qualquer religião. Uma crença em Deus, um ser maior, divino. Isso que vai dar a condição ao longo do processo da vida para que os filhos desenvolvam habilidades e encarem tudo com mais alegria. Acolher, compreender, ouvir, elogiar, vibrar. Isso é mais importante que qualquer coisa material”.

Luciane avalia que conciliar a vida materna com a profissional foi e ainda é desafiador. Lembra que quando os filhos eram menores optou por dar pausas no trabalho e se dedicar integralmente à maternidade. “Em alguns momentos optei por ser mãe. Descobri que o amor cura e foi uma experiência muito válida e não me arrependo de ter optado por me voltar à maternidade. Dar uma pausa no trabalho foi muito rico porque pude aproveitar essa experiência com meus filhos. Não perdi nada”.

A pedagoga entende que nem todas as mães têm a mesma oportunidade e que a maioria estão sobrecarregadas no mundo atual. “Nós, mães, somos humanas, temos incertezas e inseguranças. Se tivéssemos uma rede de apoio seria muito bacana. Se conseguíssemos criar em São Mateus espaços onde as mães pudessem trocar suas impressões e colocar as suas angústias seria ótimo”.

 

Foto do destaque: Divulgação

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