Com o avanço da nova onda de casos da covid-19, São Mateus vive o mesmo cenário de outros municípios brasileiros em que profissionais da saúde precisam se afastar do trabalho por conta de infecção pela doença. A constatação é do secretário municipal de Saúde, Henrique Follador.

Em entrevista à Rede TC de Comunicações nesta quinta-feira, Follador afirmou que atualmente a secretaria contabiliza 26 profissionais de saúde afastados dos postos de trabalho por conta da doença no Município.

No entanto, segundo ele, o serviço prestado à população não sofreu alterações, já que a Secretaria de Saúde utiliza o próprio quadro de funcionários para repor as funções, sem necessidade de contratar trabalhadores temporários ou mesmo convocar funcionários de outras pastas, como ocorreu em algumas cidades capixabas, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde.

“A Secretaria de Saúde, dentro das possibilidades e necessidades, repõe os profissionais, mesmo porque os afastamentos duram em média 5 a 8 dias considerando a data da infecção e a sua detecção. As equipes fazem esse remanejamento” – destaca.

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Em pronunciamento nesta semana, o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, afirmou que tem registrado um crescente número de profissionais sendo infectados pelo coronavírus –mesmo com manifestação leve de sintomas–, por causa da alta taxa de transmissão da variante ômicron.

 

REFORÇO NO ATENDIMENTO

Segundo o secretário, a partir desta sexta-feira (21), uma empresa especializada em serviços médicos contratada pela Prefeitura começa a atuar no Pronto Atendimento Municipal com o objetivo de suprir vacâncias.

Follador lembrou que a maioria dos municípios capixabas, e brasileiros, estão enfrentando as mesmas dificuldades, “uns com cenários mais confortáveis, outros com cenários mais caóticos”.

 

ISOLAMENTO

Henrique Follador reforça as orientações quanto ao uso dos mecanismos de proteção, como máscaras e isolamento social. Segundo ele, o não cumprimento desses protocolos “vem comprometendo os serviços de saúde superlotando e beirando a um colapso na saúde pública no Estado e no Brasil”.

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