Na tarde desta quarta-feira (30), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto Mendonça, homenageou com diploma de mérito o sargento da reserva Abraão Pereira de Almeida, que salvou quinta-feira (24) o jovem Fabrício dos Santos Lemos, 19 anos, de ser eletrocutado no Bairro Aroeira, em São Mateus. De acordo com a Diretoria de Comunicação da Polícia Militar do Espírito Santo, a homenagem foi no gabinete do Comando-Geral, em Maruípe, em Vitória, com a presença do rapaz que foi salvo, do subcomandante-geral da PM, coronel Aleksandro Ribeiro de Assis, do comandante de Polícia Ostensiva Norte, coronel Irineu Firmino dos Santos e do comandante do 13º Batalhão, tenente-coronel Giuliano Menegatti.
Bastante emocionado, o sargento Almeida contou com detalhes como foi a ocorrência. “Eu estava indo para a igreja quando tudo aconteceu. Ao vê-lo ali, eu peguei um pedaço de madeira e afastei o cabo energizado que estava próximo. Orei por aquela vida e comecei a fazer a massagem cardíaca. Deus me ouviu e ele voltou” – relatou.
O comandante do CPON, coronel Irineu, elogiou a atitude corajosa e célere do sargento, que não se absteve em momento algum ao ver aquela situação de perigo, agindo agiu rápido e de forma eficaz para que aquela vida fosse resgatada. O tenente-coronel Menegatti comentou que esse tipo de conduta é o que “diferencia o policial militar do cidadão comum, pois nem todos estão dispostos a correr perigo ou dar a própria vida para salvar a de outra pessoa”.
Visivelmente tomado de orgulho, o comandante-geral coronel Barreto se dirigiu ao jovem Fabrício e disse: “Ainda bem que ali ao seu lado tinha um policial militar, um herói que arriscou a vida para te trazer de volta. Hoje vamos comemorar sua nova data de aniversário, dia 24 de janeiro de 2019”.
Além de entregar ao sargento Almeida um diploma de mérito, o coronel Barreto propôs um elogio individual que será publicado em boletim. Finalizou agradecendo, em nome de toda a tropa da Polícia Militar, pelo gesto honroso e heroico, que demonstrou o verdadeiro comprometimento à profissão – que não se finda com a entrada para a reserva – e à proteção da vida humana. “Com isso, escrevemos mais um belo capítulo na história da PM”, finalizou.