Jaguaré – Desde a criação do Município, Jaguaré viveu momentos econômicos surpreendentes. O PIB per capita –a soma das riquezas produzidas no município dividas por habitante – chegou a atingir R$ 27.946,80 em 2012, a maior média da história de Jaguaré.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) levantados em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

No entanto, a partir de 2012, o PIB per capta apresentou quedas sucessivas, até chegar a R$ 15.633,86 em 2017. Essa perda foi de 44,05% acumulada em 8 anos. Com isso, a partir de 2021, um dos maiores desafios do gestor será recuperar a economia de Jaguaré.

A partir de 2012, o PIB per capita de Jaguaré apresentou sucessivas quedas.

TRABALHO E RENDIMENTO

Ainda de acordo com os dados do IBGE, em 2018, o salário médio mensal em Jaguaré era de 1.8 salários mínimos, o equivalente a R$ 1.717,20, considerando o salário mínimo de R$ 954. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 11,1%.

Na comparação com os outros municípios do Espírito Santo, Jaguaré ocupava as posições 52 de 78 e 63 de 78, respectivamente. Já na comparação com cidades do País todo, ficava na posição 3.263 de 5.570 e 3.120 de 5.570, respectivamente.

Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa –R$ 477–, tinha 38,8% da população nessas condições, o que colocava Jaguaré na posição 24 de 78 dentre as cidades do Estado e na posição 2.897 de 5.570 dentre as cidades do Brasil.

Taxa de mortalidade infantil apresenta aumento desde 2013

Outro desafio importante do próximo gestor de Jaguaré será cuidar da área da saúde. De acordo com dados do IBGE, a taxa de mortalidade infantil, um dos principais indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), teve seu pior índice em 2012. Em 2013, registrou seu melhor indicador dos últimos 15 anos. De lá para cá vem subindo constantemente.

Em 2012, a taxa de mortalidade infantil atingiu o pico com 24,1 óbitos para cada grupo de 1.000 nascidos vivos. Em 2013 foi reduzida drasticamente e atingiu a mínima de 6,37 óbitos para cada 1.000 nascidos vivos. Desde então, porém, esse indicador vem se agravando atingindo 9,65 óbitos em 2014. No ano seguinte oscilou para 7,89 óbitos por 1.000 nascidos vivos.

Em 2016, quase dobrou atingindo 14,83 óbitos, culminando com 17,06 óbitos por cada grupo de 1.000 nascidos vivos em 2017.

A taxa de mortalidade infantil é um indicador utilizado pela Organização Mundial da Saúde como parâmetro de avaliação da atenção à saúde das crianças com menos de um ano de idade em todo o planeta.

Taxas altas de mortalidade infantil são demonstrações de falta de políticas públicas tanto na área de saúde quanto de saneamento básico e segurança alimentar. Cuidar da criança deve ser o primeiro compromisso de qualquer governo comprometido com o bem-estar social.

A deterioração dessas taxas observadas nesses anos de 2014 a 2017 reflete a falta de compromisso dos governantes.

SANEAMENTO BÁSICO

Jaguaré apresenta 60,4% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 56% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 8,2% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada –presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio.

Quando comparado com os outros municípios do Estado, fica na posição 33, 50 e 69 de 78, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, as posições são 1.806, 3.898 e 2.989 de 5.570, respectivamente.

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