O preço da carne de boi caiu em média 3,87% no Brasil neste ano, conforme aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No que se refere ao Espírito Santo, o IBGE fez levantamento na Grande Vitória e registrou redução, em média, de 2,67% no preço do produto. Os dados do IBGE são referentes ao acumulado do ano até maio.

Alguns dos cortes cuja variação acumulada no ano foi apresentada pelo IBGE registram as seguintes quedas: contrafilé (-5,55), chã de dentro (-2,79%), alcatra (-6,08%), patinho (-2,46%), acém (-4,93%), costela (-3.87%) e picanha (-4,40%).

Em São Mateus, o corte que mais teve redução de preço foi a picanha. Já chegou a ser vendida a R$ 140 o quilo. Em março, caiu para R$ 91,97. Nesta terça-feira, estava custando R$ 59,90 no mesmo estabelecimento consultado pela Reportagem.
Foto: CNA-ABr/Divulgação

Na Grande Vitória, a variação teve as seguintes reduções de preço: contrafilé (-3,51%), chã de dentro (-5,94%), alcatra (-6,44%), patinho (-3,24%), acém (-2,75%) e costela (-1,33%). O levantamento do IBGE não mostra a variação no preço da picanha na Grande Vitória.

 

SÃO MATEUS

Já em São Mateus, mesmo sem dados do levantamento do IBGE, há uma percepção do consumidor de redução nos preços da carne, conforme observado pela Reportagem em supermercado e açougue.

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Em um supermercado da área central da cidade, o gerente relatou que a expectativa de queda nos preços da carne bovina neste ano vem se concretizando.

No início da segunda quinzena de março, o jornal Tribuna do Cricaré mostrou em Reportagem que o chã de dentro, que em 2022 ficou em média a R$ 49,90 o quilo, estava custando R$ 39,90. Já nesta terça-feira, o mesmo corte era vendido ligeiramente mais barato, a R$ 39,60.

A costela, estava em média, custando R$ 25,90 em 2022. Em março foi observado o valor de R$ 22,90 o quilo. Atualmente, o preço está em R$ 21,90.

 

PICANHA

O corte que mais teve redução de preço em São Mateus foi a picanha. Já chegou a ser vendida a R$ 140 o quilo, conforme relata o gerente ouvido pela Reportagem. Em março, o preço caiu para R$ 91,97. Nesta terça-feira, estava custando R$ 59,90 no mesmo estabelecimento consultado. Ou seja, de março para junho, a queda foi de 34,8% por quilo.

Em um açougue, também na área central, o preço da picanha está um pouco mais salgado, mas ainda assim, menor do que o verificado há dois meses. Atualmente, o corte é vendido no açougue a R$ 79,90. No mesmo estabelecimento, a chã dentro está custando R$ 41,90 e a costela R$ 28,90.

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Carrinho mais cheio

Uma consumidora ouvida pela Reportagem relatou que está percebendo que o carrinho está ficando um pouco mais cheio no supermercado. Maria de Fátima, que também possui um restaurante no Bairro Pedra D’Água, afirma que tem notado que o valor da carne é o grande responsável por aliviar a pressão nas compras semanais.

Ela disse que gasta o mesmo valor para encher um carrinho de compra, enquanto no passado, o equipamento ficava praticamente vazio.

Segundo a consumidora e microempreendedora, foram percebidas reduções também nos preços do arroz, do óleo de cozinha, do feijão, do macarrão e dos legumes como batata, cenoura, inhame e outros.

Foto do destaque: CNA-ABr/Divulgação

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