A Polícia Federal no Espírito Santo, com apoio da Receita Federal do Brasil, deflagrou na manhã desta quarta-feira (26) a Operação Mendacium.
De acordo com a assessoria da PF no Estado, a operação teve por fim o combate às fraudes ao benefício do auxílio emergencial, falsidade ideológica, além da lavagem de dinheiro.
A ação contou com a participação de cinco agentes federal e dois auditores da receita e ocorreu no município de Guarapari com o cumprimento de um mandado de prisão preventiva, um mandado de busca e apreensão, além da determinação judicial de bloqueio de bens do investigado, tendo sido apreendido no local da busca equipamentos de mídia em geral e documento falso.
ENTENDA
A Polícia Federal detalha que a operação apura o cometimento de crimes de falsidade ideológica, estelionato contra a União e lavagem de capitais, decorrentes do recebimento indevido do auxílio emergencial do Governo Federal em razão da pandemia associada ao covid-19. “O investigado praticou fraude utilizando ao menos seis nomes diferentes, através do uso de documentos, como por exemplo diverso CPFs falsos para receber esses auxílios” – complementa.
As investigações prosseguem com a elaboração do laudo pericial e análise dos equipamentos de mídia, a fim de verificar a participação de outros envolvidos.
NOME DA OPERAÇÃO
A Polícia Federal explica que a palavra mentira vem do latim mentiri, “enganar, dizer falsidade”, e de menda, “falha, defeito”.
“Os estudiosos se referem à palavra mentionica, do latim tardio do século XI, que por sua vez teria vindo do baixo latim mentire, remetendo ao latim clássico mendacium, termo ligado à palavra” – frisa a PF.
CRIMES
De acordo com a PF, o envolvido e demais participações que forem identificadas durante as análises poderão responder por falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro, com penas que variam de um a cinco anos de prisão, além do pagamento de multas.
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