Fundada em São Mateus em 12 de outubro de 2013, a organização não-governamental (ONG) SOS Mulheres, perto de completar oito anos, expande as ações no norte do Estado. A fundadora Elisângela Cristina do Nascimento, a Preta, destaca que uma das metas é construir uma casa de apoio para as mulheres em Pinheiros.

Ela explica que a ong foi criada com o objetivo de “valorizar as mulheres, combater as desigualdades, estimular as ações de combate à violência contra as mulheres, estimular ações de empoderamento feminino, criar instrumentos de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica e implementar programas voltados para o combate à discriminação às mulheres”.

Ex-presidente da Associação de Moradores do Bairro Cacique, Preta detalha que outro objetivo da ong é dar seguimentos às ações que realizava na entidade de bairro, como cursos de pintura, bordado, capoeira, crochê e alfabetização de terceira idade.

“Diante de violências sofridas por mulheres, a ong teve o objetivo de oferecer suporte às vítimas e acabou estendendo a assistência às famílias, incluindo ações de distribuição de cestas e cadeiras de rodas”. Preta acrescenta que a ong tem o apoio da Aderes, da Vice-governadoria e do senador Marcos do Val, do qual ela é assessora parlamentar.

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Preta explica ainda que a ong SOS Mulheres, depois de paralisar as atividades por conta da pandemia, retomou as ações expandindo para outros municípios como Pinheiros, Mucurici e Sooretama. Segundo ela, a casa de apoio para as mulheres deve ser inaugurada neste ano em Pinheiros, contando com apoio às vítimas de violência de gênero, com suporte de advogados e assistente social.

 

Ong conta com 280 mulheres envolvidas, 13 na coordenação

 

Preta detalha que a ong SOS Mulher conta com 280 mulheres envolvidas em municípios do norte do Estado, sendo que a coordenação tem a participação de 13 mulheres. A presidente é a advogada Steefene Fantoni. Dentre as líderes, também tem a assistente social Zilnete Ramos.

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VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Preta avalia que a questão da violência de gênero no Brasil, incluindo o Espírito Santo, é preocupante, mas tem esperança de que o cenário mude. Ela afirma que muitas mulheres se sentem constrangidas em buscar apoio, sendo fundamental políticas públicas para atender nesses casos.

Além disso, Preta entende que “há preconceito forte de gênero” e cita a política partidária como exemplo. Para a fundadora da ong SOS Mulheres, ainda há resistência para que a mulher assuma espaço no Poder Público. Ela acredita que, com mais mulheres conquistando cargos eletivos, será possível aprovar mais leis que combatam a violência de gênero.

 

Foto do destaque: Divulgação

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