Eles fazem parte do time do Grupamento de Operações com Cães (GOC) da Diretoria de Operações Táticas da Secretaria Estadual da Justiça (Sejus). Com muita coragem, contribuem de forma especial para o trabalho preventivo e operacional da tropa de elite da Sejus. Kirya, Lexi, Gaya, Ruah, Malli, Ragnar, Marck, Apollo, Madox, Loki e Moro são cães das raças Pastor Alemão, Pastor Belga de Malinois e Dobermann que atuam em ocorrências em presídios. O trabalho dos cães inclui, acima de tudo, coragem, disciplina e requer muito preparo, ressalta a assessoria da Sejus

O coordenador do GOC, Weslley Pimentel Braga, explica que os cães possuem habilidades para busca e captura de presos, guarda e proteção, além de faro para detecção de entorpecentes, características bem desempenhadas pelas raças que compõem o grupo. “Realizamos testes de aptidão com os cães para identificar se ele é um cão motivado para o trabalho. O treinamento busca estimular o animal com muita brincadeira e recompensa. Além disso, é preciso que ele seja um cão sociável, que saiba interagir com outros cães e com seu condutor” – afirma.

O treinamento dura em média um ano, até que o cão esteja pronto para as atividades operacionais. As tarefas incluem a regularidade de exercícios para manter o condicionamento físico do grupo. Atualmente, o GOC possui 11 cães na ativa, além dos filhotes Joe, Tayson e Cronos, com quatro, cinco e sete meses, respectivamente. Os cães recebem treinamento diário, com educação física e brincadeiras, além de uma alimentação balanceada e avaliação veterinária periódica.

As técnicas são desenvolvidas e adaptadas para a realidade da Sejus. Os cães são normalmente empenhados em ocorrências onde a otimização do tempo é necessária. “Com o cão conseguimos revistar galerias com a precisão do animal e, assim, detectar a presença de drogas mais facilmente, sem que seja necessário empenhar um grande número de servidores para o atendimento. É um trabalho de excelência e que funciona com baixo custo para o Estado. O mesmo ocorre em ocorrências de busca para captura de presos em áreas de mata. Com o cão é possível detectar mais facilmente a presença humana devido a habilidade de faro do animal” – diz o inspetor Fabricio Ferreira Gonçalves Pereira.

Vitória–ES

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