A Secretaria Estadual da Justiça (Sejus) inicia segunda-feira (31) o inquérito epidemiológico no sistema prisional, em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

Serão realizados cerca de dois mil testes rápidos para covid-19 na primeira etapa, abrangendo internos custodiados, servidores penitenciários e profissionais de saúde. A ação ocorre após mais de 400 detentos do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus testarem positivo para coronavírus.

De acordo com a Assessoria de Comunicação, a Sejus contabiliza 707 internos do sistema prisional infectados desde o início da pandemia, sendo que 340 continuam ativos e dois foram a óbito.

Gerente de Saúde do Sistema Prisional, Larissa Rodrigues Stiba explicou que o objetivo é realizar testes em 34 estabelecimentos penais do Estado, a fim de levantar dados epidemiológicos e a prevalência da doença, para atuar de forma pontual e específica no controle do novo coronavírus nos presídios. A segunda etapa prevê testes de mais duas mil pessoas, em outubro.

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“Os testes serão realizados de forma aleatória, a partir de um sorteio realizado por meio de aplicativo específico executado pela Universidade Federal do Espírito Santo” – afirmou Larissa.

Como a testagem é rápida, o resultado dos testes direcionará o atendimento que será realizado para os casos positivos. “Internos serão encaminhados às áreas específicas de isolamento e receberão o atendimento necessário pelas equipes de saúde. Já os servidores serão orientados a procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo”, adiantou.

Secretaria afirma que adota ações de prevenção

A Assessoria de Comunicação sustenta que a Sejus adotou diversas ações para prevenção e contenção da doença, desde o início da pandemia, como a implantação de celas de isolamento para casos suspeitos e casos confirmados, mudanças nas rotinas de visitas, assistência religiosa e atividades laborais.

“A Sejus oferece atendimento de saúde em todas as unidades prisionais, garantindo atendimento médico e assistência à população carcerária”, conclui.

 

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