SÃO PAULO, SP (FOLHAPRES) – Kylian Mbappé não é o capitão da seleção francesa, posto pertencente ao goleiro Hugo Lloris. Porém, no intervalo do primeiro para o segundo tempo da final da Copa do Qatar, foi ele quem pediu a palavra para dar um pito nos colegas.

“Não podemos fazer pior”, declarou o camisa 10, enfatizando que estavam ali, no estádio de Lusail, disputando “a final da Copa do Mundo”.

Encerrada a primeira etapa, a França, que tentada ganhar a segunda Copa seguida e a terceira no geral, perdia, jogando muito mal, para a Argentina de Messi por 2 a 0.

A fala de Mbappé, que estava sem camisa e visivelmente inconformado, está no documentário “Merci les Bleus” (Obrigado, Azuis), produzido pela da TV francesa TF1 acerca da campanha da França do Mundial de 2022.

Foto: @KMbappe / Twitter

Tido como discreto e calado, o atacante de 24 anos do Paris Saint-Germain mostrou uma face pouco conhecida, de liderança, ao dar uma sacudida nos companheiros com esse discurso motivacional.

“É uma Copa do Mundo, pessoal, é o jogo de uma vida”, disse ele. “Voltamos ao campo e ou deixamos eles nos fazerem de bobos ou colocamos um pouco de intensidade. É uma final de Copa do Mundo, é algo assim a cada quatro anos!”

O experiente goleiro reserva Steve Mandanda, 37, também se pronunciou, enquanto o técnico Didier Deschamps circulava pelo vestiário com as mãos na cintura. O treinador depois deu um tapa na mesa, irritado com o desempenho fraco de seus comandados, e passou orientações.

A França voltou diferente no segundo tempo, reagiu e empatou a partida, com dois gols de Mbappé.

O jogo foi para a prorrogação. Nela, mais um gol para cada lado (o da França foi de novo de Mbappé), e o título foi decidido nos pênaltis, nos quais a Argentina levou a melhor e acabou vencedora do 22º Mundial.

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