Por Victor Ohana (Estadão Conteúdo)

Brasília – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, em discurso à Cúpula do G7, na Itália, a criação de uma “governança internacional e intergovernamental” para tratar da inteligência artificial. As declarações do presidente brasileiro ocorreram nesta sexta-feira, 14.

Segundo texto divulgado pelo Palácio do Planalto, Lula afirmou que, na área digital, “vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países”.

Em seguida, Lula mencionou a inteligência artificial como algo que “acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias”.

Lula pregou que a inteligência artificial tenha “benefícios compartilhados por todos” e que seja “segura, transparente e emancipadora”.

Também defendeu uma tecnologia “que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação” e “que potencialize as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética”.

Lula defendeu ainda que quer “uma IA que tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países”.

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“E, sobretudo”, acrescentou Lula, “uma IA como ferramenta para a paz, não para a guerra”.

Na sequência, Lula disse: “Necessitamos de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento.”

A reunião teve início na manhã desta sexta com a presença do Papa Francisco e representantes de algumas das maiores economias do mundo: Alemanha, Canadá, Estado Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Foto: Pexels/Divulgação
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