ANA CORA LIMA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Casada há 18 anos com Thiago Silva, capitão da seleção brasileira, Belle Silva está com os dois filhos no Qatar acompanhando a Copa do Mundo. Normal. A família está sempre junta. Isago, de 12 anos, e Iago, de 9, sempre que podem vão ver o pai jogar, e Belle (Isabelle, na certidão de nascimento) e Thiago não se desgrudam.

Os dois se falam várias vezes ao dia mesmo quando o jogador está concentrado. “Quem acordar primeiro já chama o outro. Antes de dormir, a gente se fala também”, conta a empresária à Folha de S.Paulo. Aos 35 anos, Belle aponta Thiago Silva como o mais ciumento da relação e revela que, quando o conheceu, o achava “bem feinho”. “Hoje Thiago é um gato, mas amo mais ainda a pessoa que ele é. Amo demais esse homem”.

Foto: @bellesilva / instagram

PERGUNTA – Você está sempre nos estádios acompanhando o seu marido. Qual é o seu estilo? Fica mais na sua ou é daquelas que dá instruções?

BELLE SILVA – Eu sou bem corneteira (risos). Não fico dando instruções porque não tem como ensinar o padre a rezar uma missa, mas quando acho que ele foi mal no jogo ou errou um lance, falo. Falo dele e dos companheiros também. Analiso o jogo. Ele às vezes se surpreende com a minha leitura de jogo.

P. – Jogadores de futebol costumam ser muito assediados. Como você lida com isso?

BS – O Thiago não tem e nunca teve esse estilo de curtir baladas, sair com os amigos para jantar. Ele sempre foi, e é bem caseiro. Com relação aos assédios, graças a Deus, nunca tive um problema. Juro. Thiago também não dá abertura e até na hora de tirar fotos com os fãs, por exemplo, ele não é de abraçar. Isso é dele. Mas, ele sabe também que se tiver rodar a baiana, se tiver que quebrar o pau, eu vou. Não faço cerimônia.
(Dois dias depois desta entrevista, viralizou nas redes sociais a foto de uma suposta ex-amante de Thiago, vestida com a camisa do jogador e a bordo de um carro de luxo. A Folha de S.Paulo voltou a procurar Belle, mas ela não atendeu mais as ligações. Sua assessora respondeu: “Notícia falsa espalha rapidamente”)

P. – Como é o Thiago Silva dentro de casa?

BS – O Thiago? Thiago não faz nada (risos). Ele é meu terceiro filho na vida. Se a a gente vai viajar de férias, ele só lembra de colocar as cuecas na mala. Agora, quando tem a ver com o lado profissional, ele é super atento e organizado. Ele é muito profissional, disciplinado e mantém uma rotina sagrada.

P. – Então, você é quem cuida de tudo?

BS – Sim. Eu decido tudo. Passo para ele, claro, as coisas porque preciso da opinião, da posição e do aval. Mas, eu gerencio praticamente tudo

P. – Thiago vai para mais uma Copa ou essa é a última?

BS – Você quer ouvir o que ele acha ou que eu acho?

P. – As duas opiniões…

BS – Então, eu acho que vai e eu quero que vá. Joguei para o universo, joguei para Deus. Mas por ele, não. Thiago se cobra demais, sabe? Se ele não pode dar o total, ele prefere estar fora. Por isso, eu acho que ele vai se despedir dessa Copa Mundo.

P. – Como você reage às críticas sobre o seu marido?

BS – Olha, eu respeito e aceito todas as críticas construtivas. Ele é assim também. Agora, quando eu sinto que a crítica é de quem não entende nada ou não tem nada a ver, tenho vontade, sim, de botar a boca no trombone. O Thiago me trava, a minha assessoria também, e aí eu me controlo.

P. – Como é rotina de vocês durante a Copa? Vocês ficam muito tempo sem se falar?

BS – Não. Não tem isso. A gente se fala quando dá, troca mensagens ao longo do dia também e quem acordar primeiro já chama o outro. Antes de dormir, a gente se fala (risos). Nós nos vimos nos dias de folga, depois dos treinos abertos e depois dos jogos. A gente não se desgruda.

P. – O pior dia da vida de vocês foi a derrota do Brasil por 7 a 1 para Alemanha?

BS – Pior? Não. O pior dia das nossas vidas foi quando o médico disse que Thiago precisaria operar o pulmão e não voltaria a jogar futebol. A derrota do Brasil na Copa de 2014 foi muito triste. Thiago não jogou, mas ficou arrasado pelos companheiros. O time era incrível e tinha condições de vencer a Alemanha. Mas, eu te digo uma coisa: se ele estivesse em campo o placar não seria tão elástico. O Brasil poderia até perder, mas não seria por 7 a 1. Ele ia fazer valer a liderança dele.

P. – Quem é mais ciumento na relação?

BS – Thiago é mais ciumento (risos). Eu tenho ciúmes também, mas ele tem bem mais

P. – Quando você viu o Thiago pela primeira vez, bateu aquele sentimento ‘É com ele que eu vou casar’?

BS – Na verdade, ele me viu primeiro. Demorei um pouco a notar ele, porque Thiago era muito tímido. As pessoas diziam que ele era a fim de mim, mas eu não ligava. Ele também era bem feinho! (risos).

P. – Mas depois que o conheceu, tudo mudou?

BS – Com o passar do tempo, nós nos aproximamos, ficamos amigos e eu fui gostando do jeito que ele me tratava, com muito carinho e respeito. Aquilo foi chamando a minha atenção, fui me envolvendo e aí não vi mais a feiura dele. Hoje, Thiago é um gato, mas amo mais ainda a pessoa que ele é. Amo demais esse homem e a nossa vida.

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