O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) instaurou na quarta-feira (11/01) o Gabinete Permanente de Crise (GPC) no âmbito da instituição. O objetivo é gerenciar as consequências de situações emergenciais e críticas de grande impacto nacional, estadual ou municipal, que exijam ações integradas e uniformes entre as Promotorias de Justiça com atribuição relacionada à crise instalada, para manter a unidade ministerial e potencializar a atuação estratégica da instituição em defesa da sociedade. O GPC é vinculado diretamente à Procuradoria-Geral de Justiça e foi instaurado pela Portaria PGJ Nº 27, de 11 de janeiro de 2023.

A instauração do Gabinete Permanente de Crise decorre também dos atos antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes da Capital Federal, que culminaram na invasão e na depredação do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. O GPC atuará em eventos de crise, como movimentos de ruptura institucional,  greves, pandemias, desastres, entre outras situações de grande impacto na esfera nacional, estadual e municipal e que exigem uma resposta especial dos órgãos públicos competentes, em especial do Ministério Público capixaba.

A procuradora-geral de Justiça do MPES, Luciana Andrade, salientou a importância do Gabinete Permanente de Crise para uma atuação institucional ainda mais ágil e vigorosa face aos eventos de forte impacto social. “O que pretendemos com o gabinete é ampliar o escopo de investigações de atos criminosos, como os ocorridos durante as manifestações antidemocráticas verificadas em Brasília e aqui no Estado. Queremos dar uma abrangência maior, para obtenção de provas robustas, com ações integradas com os órgãos de execução naturais, potencializando a atuação estratégica institucional em momentos de crise e situações emergenciais, para dar uma resposta eficaz e eficiente para a sociedade”, avaliou.

Foto: MPES/Divulgação
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