Segundo a assistente social Cleila Medina de Oliveira, a maioria dos casos de abusos sexuais registrados em Jaguaré, tanto com crianças quanto com adolescentes, ocorreu dentro de casa. “E os agressores são pessoas do convívio das vítimas, geralmente familiares. Também podemos afirmar que a maioria das violências é praticada mais de uma vez” – enfatiza.

A coordenadora do Creas de Jaguaré afirma que é preciso mais empenho dos governos e da sociedade civil para combater a violência sexual contra crianças e adolescentes. “Faltam no Brasil ações de prevenção que trabalhem com temas como o conhecimento do corpo, questões culturais de gênero e, em especial, as que dizem respeito aos padrões adotados de feminilidade e masculinidade”.

Para mudar este cenário, Cleila indica que é importante criar ambientes que sejam acolhedores e inclusivos para crianças e adolescentes. “Nas famílias, escolas, igrejas. Um trabalho de prevenção se faz com informação, especialmente sobre o funcionamento do corpo, a construção da sexualidade, visando empoderar nossas crianças”.

Jaguaré–ES

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