TECHNOBRAS
Resultado da união de alguns empresários mateenses, a Technobras surge no mercado para resolver um dos mais graves problemas da pipericultura do Brasil. Com o mercado internacional cada vez mais competitivo, importadores aumentaram as exigências fitossanitárias sobre a pimenta do reino brasileira, o que estava depreciando o valor do produto, prejudicando os produtores rurais. A Technobras chega para fazer a esterilização da pimenta e assim superar as barreiras que vinham sendo impostas.
AVANÇO
A implantação da Technobras será no Polo Industrial em terreno doado pela Prefeitura de São Mateus. Além de gerar novos empregos e contribuir significativamente para a manutenção e o sucesso da pipericultura não só no município, mas em todo o Espírito Santo e de outras partes do Brasil, a Technobras vem acrescentar valor à produção, melhorando significativamente as condições para a exportação da pimenta do reino. Parabéns aos empresários envolvidos na iniciativa.
RICARDO FERRAÇO
A entrada do vice-governador Ricardo Ferraço no MDB, e já na condição de presidente da Comissão Executiva Estadual, é a notícia da semana no meio político. Apesar do governador Renato Casagrande estar apenas no primeiro ano do atual mandato, a disputa por sua sucessão em 2026 já anda a galope, inclusive junto aos setores que o apóiam. Dois grupos vão se cristalizando nessa corrida: Um liderado pelo vice-governador Ricardo Ferraço e outro pelo atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelo Santos, junto com o deputado federal Josias Da Vitória.
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Antes das eleições de governador e senador, estão as eleições municipais de 2024. Os grupos políticos se movimentam intensamente para articular aliados e tentam se cacifar para chegarem com fortes apoios em 2026. Nessa caminhada, precisam construir seus próprios caminhos, desconstruir os de alguns concorrentes, mas procurando não deixar as digitais, para que possam tentar juntar os cacos dos derrotados na eleição seguinte.
EFEITO NEGATIVO
A teimosia do Banco Central em reduzir vagarosamente a taxa básica de juros do Brasil, a mais alta do mundo, continua fazendo vítimas. A última estimativa de crescimento do PIB mostra uma desaceleração no terceiro trimestre deste ano. O BC reduziu a Selic de 13,75% para 12,75% e deve chegar ao fim do ano com a taxa em 11,75%. Mas a necessidade de geração de crescimento econômico do Brasil exige uma postura mais adequada do Banco Central. Só o desenvolvimento da economia permite a geração de mais emprego e renda, dando novas oportunidades a milhares de pessoas, reduzindo a pressão por gastos sociais e aumentando a arrecadação tributária, o que contribui para a redução do déficit fiscal. E não se pode esquecer: quanto maior a taxa Selic, maior o déficit do governo com o pagamento de juros sobre a dívida pública.
