CHUVAS EM SAMA
Até que São Mateus resistiu bem aos dois fortes temporais que caíram sobre a cidade no domingo e na terça-feira, que totalizaram 230mm de chuva. Com 12 desabrigados, pode-se ver a ação imediata da Defesa Civil e da Assistência Social do Município. O impacto maior das chuvas continua sendo no Córrego da Bica, que sempre provoca danos à rede de drenagem pluvial na área próxima ao Mercado. A Secretaria Municipal de Obras promete pôr fim a esses transtornos com as obras que realiza no local, aumentando a capacidade de escoamento das chuvas.

NA CAIXA
De verdade, a Prefeitura conseguiu, até o momento, solucionar o problema que existia próximo à Caixa Econômica Federal, que, assim como no mercado, sempre abria um grande buraco quando ocorriam chuvas mais fortes. Desde que assumiu, em 2017, o prefeito Daniel Santana enfrentou o problema, ampliou a capacidade de escoamento com uma nova rede pluvial e desde então não se verificou mais o problema. A população espera agora que as obras no mercado desta feita consigam de fato superar esses transtornos, que causam prejuízos aos comerciantes estabelecidos no local.

PLANEJAMENTO E PREVENÇÃO
Constantemente se vê por aí culpar as chuvas por tragédias como a que aconteceu essa semana em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. Na verdade, essa tragédia é culpa da civilização humana e seus governantes, que são incapazes de fazerem o mínimo de planejamento para preveni-las. Assiste-se à construção de obras faraônicas como palácios e alega-se que não tem dinheiro para fazer o básico: possibilitar o acesso da população mais humilde a uma moradia digna e segura. Falta seriedade no planejamento e comprometimento dos governantes com o estabelecimento de políticas públicas de amplo alcance nas áreas de habitação e saneamento. Que, diga-se de passagem, ainda teriam o mérito de gerar empregos e renda para milhões de brasileiros.

Foto: Pixabay

TERROR NAS ESTRADAS
As estradas brasileiras passam pelo período mais sombrio no que se refere à manutenção, preservação e cuidado com a capa asfáltica. As rodovias federais são as mais problemáticas, a exemplo da BR-101, que corta o Espírito Santo. No lado norte, além da não duplicação, contratualizada na concessão, ainda se arrastam as pequenas e até inúteis intervenções feitas pela Eco101, que ultimamente apenas maquia o asfalto, realizando o procedimento conhecido como friso. Ou seja, desgasta a parte superior e o torna cada vez mais fino, tornando-o frágil diante do constante uso. Com isso, acabam surgindo cada vez mais problemas, buracos, desníveis e outros.

MINAS GERAIS
A coisa começa a ficar ainda mais feia quando se atravessa a divisa com Minas Gerais. A BR-259, por exemplo, está uma vergonha. Motoristas presenciaram recentemente um manifesto na altura do Município de Aimorés. Os moradores reivindicam o básico: asfalto de qualidade. E o governo federal, mesmo tendo em Minas um aliado, que é o governador Romeu Zema, parece fechar os olhos. Alguns até brincam da situação afirmando que não há buracos no asfalto, mas sim, asfalto nos buracos.

COMPARAÇÃO
Algumas estradas norte-americanas usam nos acostamentos fissuras transversais sequenciadas, para quando o motorista cochilar, por exemplo, e começar a sair da pista de rolamento, o carro começa a tremer e ele retoma a atenção. No Brasil são os buracos no meio da pista que não deixam os motoristas dirigirem em paz.

DNIT
Curiosamente, a Agência Brasil, que faz a comunicação do Governo Federal, anunciou nesta semana que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) recebeu prêmio internacional que avalia segurança de rodovias. Destinado a avaliar o grau de segurança das rodovias em relação ao nível de acidentes, o prêmio foi concedido em dezembro do ano passado. O prêmio, chamado de 5-Star Performer Award, foi dado pela iRAP (Programa Internacional de Avaliação de Rodovias, na sigla em inglês), uma organização sem fins lucrativos, sediada na Inglaterra. Resta saber qual o segredo dessa premiação, já que a realidade nas estradas brasileiras é outra e o País é um dos que mais matam nas estradas.

ATROPELAMENTO
E falando em morte, até a tarde de ontem ainda não havia notícias sobre o desfecho de um grave acidente ocorrido na região dos quilômetros no fim de semana passado. Duas mulheres foram atropeladas por um veículo no acostamento e morreram. O motorista dirigiu por 10 quilômetros pela BR-381 e abandonou o carro, que foi encontrado incendiado. Após uma semana, a Polícia Civil limita-se a informar que o caso segue em investigação, porém ainda não apontou nenhum suspeito do caso. Os familiares estão ansiosos por justiça.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Estudantes vítimas de violência doméstica e familiar, abuso sexual ou qualquer tipo de discriminação terão direito assegurado à assistência psicológica, independentemente da fase processual de apuração do ato ilícito. A proposta da senadora capixaba Rose de Freitas foi aprovada pelo Senado nesta semana na forma de emenda ao projeto de lei 3383/2021, que institui a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. De autoria do senador Alessandro Vieira, do Sergipe, o projeto determina a atuação intersetorial envolvendo as áreas de educação, saúde e assistência social para garantir o desenvolvimento pleno das crianças e dos adolescentes, incluindo os envolvidos com a formação e educação dessa população; dos trabalhadores da educação, e dos pais ou responsáveis pelos alunos. O PL de 2021 será analisado pela Câmara dos Deputados.

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