BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Indígenas que estão em Brasília para pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal) a vetar o marco temporal para demarcação de terras decidiram cancelar os atos que realizariam terça-feira (7) na capital.

Acampados em uma área que fica a aproximadamente 3 KM da Esplanada dos Ministérios, os povos tradicionais pretendiam iniciar a Marcha das Mulheres Indígenas com manifestações nas ruas.
No entanto, para evitar confrontos, decidiram se resguardar e permanecer no acampamento.

“Tememos possibilidade de confronto. A gente vai aguardar decidirem a nova data, vamos decidir se realizamos nossa manifestação amanhã ou depois”, relata a líder indígena Lua Ayrè.

De acordo com Ayrè, os cerca de 2 mil indígenas que estão no local não vão se envolver em nenhum dos dois protestos desta terça. A poucos metros do acampamento, ocorre o Grito dos Excluídos, protesto organizado por grupos de esquerda, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Não estamos aqui para ter luta física com ninguém. Estamos aqui para lutar por recursos naturais, por nossa terra. A nossa luta é espiritual, com nossos ancestrais”, completa Ayrè.

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A Polícia Militar faz a segurança do acampamento. Ao longo do dia, caravanas com indígenas de todo o Brasil devem chegar ao local. Eles pretendem realizar outros atos até o próximo sábado (11).

 

Foto do destaque: Agência Brasil

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