Um idoso de 72 anos foi detido na noite de segunda-feira no Bairro Boa Vista com um mandado de prisão em aberto. De acordo com o boletim de ocorrência lavrado pela Polícia Militar, a prisão ocorreu após os militares serem acionados para atenderem a uma denúncia de uma briga envolvendo ele e o filho. Conforme o processo que a Reportagem teve acesso junto ao Tribunal de Justiça, o homem foi condenado a 6 anos e 9 meses de prisão por crime de abuso sexual contra crianças. De acordo com a condenação, o homem foi acusado de abusar de duas crianças, na época, uma de 4 anos e outra de 2.

Segundo o BO, ele foi capturado após o filho dele acionar a PM depois de uma briga envolvendo os dois. Os militares registram que informações passadas ao Centro de Controle Operacional do Batalhão indicaram que pai e filho chegaram a entrar em vias de fato. Os policiais registram ainda no BO que, no local da briga, conversaram com os dois e eles deram a situação como resolvida. No entanto, quando checaram os nomes dos envolvidos, constou o mandado de prisão em aberto contra o pai. Conforme o processo, o mandato foi expedido no dia 27 de dezembro de 2015, com o réu sendo considerado foragido da Justiça desde o dia 20 de junho de 2016, após inspeção processual.

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Ainda de acordo com a denúncia que levou à condenação do réu, o homem, que na época trabalha na creche, foi acusado de praticar atos libidinosos por duas vezes com duas crianças, “aproveitando-se do fato de que naquela época algumas vezes dava banho e colocava as crianças para dormir, sendo que o meio empregado para satisfação de sua lascívia consistia em enfiar a mão por dentro do short das vítimas e esfregar o dedo na genitália, encerrando sua empreitada criminosa com ameaças: ‘se contar vou te bater’”, conforme registra a sentença. De acordo com o processo, os atos foram denunciados em 2008.

A PM encaminhou o detido até a 18ª Delegacia Regional de São Mateus. Ainda de acordo com a sentença, a Justiça determina o cumprimento inicial da pena em regime semiaberto, por entender “que o crime não é hediondo”.

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