Em pronunciamento realizado na tarde desta segunda-feira (17), a superintendente do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), Rita Checon, afirmou que a negativa para realizar o aborto da menina mateense estuprada em São Mateus foi estritamente técnico. De acordo com ela não houve recusa de conduzir a interrupção da gravidez por viés ideológico ou religioso, reforçando que a negativa foi dada, apenas devido a incapacidade técnica do hospital de conduzir todo o procedimento.

O pronunciamento foi acompanhado pelo secretário da Saúde, Nésio Fernandes que afirmou que a Sesa solicitou informações sobre o andamento do atendimento para a secretaria de Saúde de São Mateus no dia 12 e que havia, naquele momento, a opinião do obstetra que atendeu a menina para que fosse dada continuidade à gestação.

VAZAMENTO

A superintendente Rita Checon afirmou que o vazamento de informações do prontuário médico da criança será investigado. Conforme disse, através do ultrassom, os resultados apontaram que a vítima de estupro já estava com 22 semanas de gestação e o feto apresentava 537 gramas. Ela frisou que desta forma o Hucam não tinha condições técnicas para atender o caso.

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