Foi destinado crédito extra de R$ 200 milhões para reforçar o Plano Safra 2022/2023. A medida é resultado do trabalho conjunto entre os Ministérios da Agricultura e Pecuária e do Planejamento e Orçamento. Segundo o Ministério do Planejamento, serão alocados R$ 89,1 milhões para o custeio agropecuário e R$ 110,8 milhões para investimentos.

Parte do recurso será destinado para aplicação em programas de financiamento do Moderfrota, irrigação entre outros investimentos e custeio. O Plano Safra foi instituído pelo governo Lula em 2003 com o objetivo de fomentar a produção rural brasileira e todos os anos destina recursos para o setor.

Há três anos, Gildo Dias trabalha como auxiliar de produtores rural no Distrito Federal e conta como a linha de crédito é utilizada. “Pega o dinheiro do governo e trabalha com o dinheiro do governo em cima. E também tem as linhas de crédito para produtores rurais menores. Normalmente eles pegam para financiar o maquinário, o trator. A taxa de juros depende muito do programa que ele vai pegar”.

 

Para o economista Alexandre Azzoni, alguns produtores reclamam da falta de recursos para o setor, por isso reforça a importância de suplementar verbas.

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O especialista João Batista Júnior também vê os efeitos positivos do Plano Safra e explica que o recurso estimula todo o processo de produção. Desde o plantio, durante a produção até o reflexo positivo também na economia do País.

“Com essa linha de crédito, os produtores rurais podem, cada vez mais, incrementar seu negócio e, com isso, gerar mais lucro para o PIB do Brasil, produzir mais riquezas. Então, todo mundo acaba sendo beneficiado com isso”.

Parte do recurso será destinado para aplicação em programas de financiamento do Moderfrota, irrigação entre outros investimentos e custeio.
Foto: ABr/Divulgação

Porém, o especialista reforça também que as taxas ainda são altas e o valor cedido é baixo, contemplando menos produtores do que seria o ideal e alerta sobre a importância de utilizar bem este recurso da maneira correta, com a orientação de um técnico do setor, para que consiga fazer esse investimento dar retorno mais assertivo.

Foto do destaque: ABr/Divulgação

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