A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) realizou nesta semana o 1º Encontro Agenda Custo Brasil nos Estados, para debater a Agenda Legislativa da Indústria para 2022 e o Custo Brasil.
De acordo com a assessoria da Findes, a iniciativa reuniu representantes da Federação, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC). “Também participaram do encontro senadores e deputados federais da bancada capixaba, o presidente da Frente Parlamentar Pelo Brasil Competitivo, o deputado federal Alexis Fonteyne, além de lideranças do setor produtivo” – frisa.
Segundo a Findes, o evento discutiu temas e projetos de interesse da indústria e que são decisivos para melhorar o ambiente de negócios do Brasil e acelerar o processo de retomada da economia.
A presidente da Findes, Cris Samorini, em sua fala de abertura destacou que momentos como este são essenciais para fortalecer o relacionamento republicano e transparente, além de qualificar o debate.
“A Findes trabalha com muita dedicação e equilíbrio para destravar temas estratégicos para a indústria, a exemplo da reforma tributária, das pautas ligadas à infraestrutura, à qualificação profissional, à segurança jurídica, à inovação. E receber os parlamentares aqui hoje é para nós um caminho essencial para avançarmos em agendas que estão no Congresso e que têm grande impacto para a sociedade e para o desenvolvimento do país”.
Na ocasião, a presidente da Findes fez questão de frisar que é preciso que o país desenvolva uma política industrial robusta e que ofereça condições para que as empresas tenham capacidade de competir de igual para igual com as concorrentes globais.
Perdas com o Custo Brasil
Vitória – O presidente emérito da Findes e vice-presidente da CNI, Léo de Castro, lembrou das perdas que o país tem com o Custo Brasil, que chegam a R$ 1,5 trilhão ou 22% do PIB do país.
“O Custo Brasil faz com que a indústria brasileira perca competitividade no mercado internacional. Estamos em um momento de maior pragmatismo e está na hora de resolver essa agenda. A indústria brasileira não quer política pública compensatória. Ela quer trabalhar, ser competitiva e gerar mais empregos, integrar as demais cadeias de valor. Para cada emprego que a indústria gera, vem outros quatro atrás. Precisamos olhar a indústria com mais carinho no país e essa agenda interessa a todo o brasileiro. Superando o Custo Brasil, vamos gerar mais empregos e oportunidades” – defendeu.
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