O Dia de Finados (2 de novembro) é uma data destinada à oração, homenagens cristãs às pessoas falecidas, além de reflexões sobre o mistério da morte. Para duas católicas ouvidas pela Rede TC de Comunicações, é mais um momento de recordação e demonstração de respeito ao legado deixado pelos entes queridos.

Os mateenses mantêm viva a tradição de homenagear os mortos no Dia de Finados. Fotos: Wellington Prado/TC Digital

“Representa o amor que eu tive e que continuo tendo aos meus pais. O respeito e a preservação dos valores. A questão amor, porque o amor nunca acaba” – destaca Guanair Negris Vignatti. Nesta segunda-feira ela cuidava do jazigo onde estão sepultados os pais dela, no cemitério do Centro. A mãe Santa –falecida em 1984– e o pai Antônio Negris –em 1989–, além do avô, Claudio Negris –1978– e a cunhada do avô, Mabele Melhorini –1959.

“Mesmo mortos, a gente acredita que estão na presença de Deus e eles estão sim. Foram pessoas muito boas que merecem essa lembrança” – sustenta.

SAUDADE CONSTANTE

Também católica, Benedita Azeredo Gregório estava nesta segunda-feira junto com o esposo Francisco Gregório Filho lavando o jazigo onde estão sepultados os corpos do irmão dela, Jovito –falecido em 1983–, a mãe Rosa Azeredo –1994– e o pai Antônio Azeredo –2000.

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“A saudade é constante”, afirma Benedita, ao lado do esposo Francisco.

“É um dia de oração pelas almas deles, apesar de a gente estar orando sempre. Mas assim, é saudade e é lembrança porque, se fala em dia de finado, a gente recorda os momentos. Mas não é só neste dia. Tem que lembrar sempre porque a saudade é constante” – destaca Benedita. Ela salienta que a família também limpa e ornamenta jazigo de entes queridos em Santa Leocádia, comunidade no Km 23, na Região dos Quilômetros.

FURTOS NO CEMITÉRIO

Benedita lamentou que na semana passada foram furtadas as fotos com bronze do irmão e do pai, que estavam no jazigo. Guanair também relata que foram furtadas peças de bronze onde estavam fotos dos pais. Os crimes ainda vieram acompanhados de atos de vandalismo porque as fotos dos parentes queridos foram jogadas ao chão, “em plena demonstração de desrespeito aos mortos”.

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