A artista Shila Joaquim ressalta que o Festival Internacional em Guarabira (PB) faz parte da nova fase do movimento naif brasileiro, desencadeado após a Bienal Sesc Piracicaba de 2016. “Parece ter a missão de, através da articulação de seus artistas, criar outros espaços de exposição, comercialização e debate sobre o estilo naif”, disse.

Shila frisa que, por esse caminho, surgiram a Mostra dos Recusados, a Mostra Brasileira de Arte Naif, A Enanco, a Binaf e a Fian, eventos que deram visibilidade ao estilo.

A artista explica que a palavra naif é um termo francês que significa ingênuo, ou inocente. “Portanto a arte naif é todo produto artístico de natureza pueril que demonstra criatividade autêntica, baseada na simplificação de elementos decorativos a níveis brutos, espontâneos, puros, coloridos. É uma classificação que designa artistas autodidatas que inventam um jeito pessoal de expressar as emoções”. Ela reforça que a falta de técnica inicial vai sendo contornada com a vontade de se aperfeiçoar ao longo de anos de prática.

São Mateus–ES

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