Por
Claudio Caterinque
Repórter

Em pronunciamento na tarde desta terça-feira (28), o secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, apontou que a variante ômicron deverá ser predominante no Espírito Santo nas próximas semanas. Isso porque, segundo ele, existem no Estado 1,3 milhão de pessoas que estão nas seguintes condições de vulnerabilidade à novas variantes como a ômicron: que não se vacinaram, que tomaram a primeira dose e não retornaram para a segunda ou que não receberam a terceira dose.

De acordo com Nésio Fernandes, essas pessoas “possuem uma suscetibilidade importante de risco para a introdução de uma variante com as características da ômicron”. Ele explicou ainda que esta nova cepa vem apresentando dois consensos na comunidade científica.

“O primeiro consenso é de que ela é uma variante muito mais transmissível que as variantes selvagens, inclusive mais transmissível que a delta. O segundo consenso que vem sendo consolidado é que é uma variante que tem um potencial menor de evolução das pessoas infectadas para quadros graves e óbitos” – aponta.

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No entanto, o secretário destaca que, por ela ser mais transmissível e pelo fato de o Estado ter uma quantidade grande de pessoas suscetíveis à ômicron, “visto que uma única dose de vacina não é suficiente para dar proteção significativa contra ela”, é preciso reconhecer que o Espírito Santo poderá ter um número maior infectados em breve em relação à variante delta.

Conforme explica o secretário, isso pode resultar no aumento de pessoas que necessitem simultaneamente serem internadas, o que pode provocar ainda o retorno das restrições econômicas e de circulação de pessoas em locais públicos se as vagas nos hospitais diminuírem.

Ainda de acordo com Nésio Fernandes, a nova variante também tem provocado um aumento na internação de crianças. Desta forma, entende ser urgente a vacinação de adolescentes contra a covid-19, além de iniciar o mais rápido possível a imunização de crianças com idade entre 5 e 11 anos.

 

Foto do destaque: NIAID

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