Se eleito, Aridelmo Teixeira afirma que não empregará político: primeiramente, priorizará os concursados e, depois, se necessário, contratará técnicos no mercado. A declaração do candidato governador pelo PTB foi feita à Rede TC, antes da participação dele no Diálogo Estruturado com Candidatos, na sede da Associação Empresarial do Litoral Norte do Espírito Santo (Assenor).

Aridelmo disse que, a fim de viabilizar recursos para fazer os investimentos que o Estado precisa, pretende enxugar as despesas, principalmente com pessoal. Ele afirmou ainda que, para resolver o problema de abastecimento de água em São Mateus, se o Município autorizar, assumirá o Saae por meio da Cesan. Aridelmo estava acompanhado do candidato a deputado federal Sérgio Magalhães (PTB), que não participou do diálogo com os postulantes à Câmara Federal, como previsto pela Assenor, por conta de agendas em Vitória.

 

Rede TC de Comunicações – Nesta reta final de campanha eleitoral, o que o senhor apresenta como novidade para ser eleito governador do Espírito Santo?

Aridelmo Teixeira – Primeiro é a oportunidade do confronto entre uma nova geração, de quem não era político e que está trazendo uma nova fórmula para tentar resolver os problemas seculares do nosso Estado, contra a velha política que está aí e até hoje não resolveu. Então, nesta reta final, fica claro que tem um candidato que é a velha política, 18 partidos coligados, todo mundo amontoado para garantir a eleição dele e o emprego deles, e o outro lado com uma proposta nova para atender as necessidades da população. Principalmente educação de qualidade, saúde e segurança. Se você olhar a proposta velha do grupo que está aí dominando, são as mesmas de 10, 12 anos atrás, que de quatro em quatro ano só muda a cor da propaganda para fazer de conta que é uma novidade. E na realidade a novidade é aquele grupo que não é político, é profissional, capacitado, organizado, com realizações sociais, colocando isso à disposição da sociedade.

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Rede TC – Se eleito, quais serão as prioridades de seu governo? Por quê?

Aridelmo – Por que o Brasil não deu certo? Por que o Brasil continua em pobreza, se é a nação mais rica em recursos naturais do mundo? Porque essa velha política não tem interesse em investir em educação e nem em saúde de qualidade. Porque um povo saudável e capacitado tecnicamente, com boa educação, se torna um povo independente. E um povo independente é tudo que a velha política não quer. Ela quer que continue servo dela, que precise das migalhas. Nós estamos aqui com uma proposta nova, que é justamente para dar educação e saúde para que cada um consiga tirar o pão de cada dia do seu próprio suor sem depender da velha política.

 

Rede TC – Em ambiente de redução da arrecadação tributária para custeio da máquina pública, como pretende viabilizar recursos para fazer os investimentos que os capixabas anseiam?

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Aridelmo – Como sou de um grupo novo, não tenho político velho, não tenho que empregar ninguém. Primeiro, priorizar o funcionalismo estável. Porque, hoje, quem consome os recursos públicos, é o que chamo de colesterol maligno. Termina o processo de eleição, joga um monte de político que não tem nada a ver com a rede para ser gerente dessa rede. O que acontece? Eles só estão trabalhando para se elegerem na próxima eleição. Com isso, não entregam nada para a população e ainda consomem todo o recurso. No meu governo, vamos trabalhar com meramente técnicos. Primeiro, vamos selecionar os profissionais que já estão concursados. Se não conseguir preencher com critério de competência e habilidade, vamos buscar no mercado, mas com as mesmas regras. Político que perder o emprego não tem espaço. Com isso a gente vai enxugar a máquina. Hoje trabalhamos com mais de 20 secretarias. Vamos trabalhar com 11. Esse enxugamento é para sobrar dinheiro para resolver esses problemas que você colocou. A nossa administração vai fazer muito mais com menos, ou seja, vamos tirar essa gordura, para que o cidadão perceba a diferença e receba na sua casa a qualidade da saúde e da educação que ele merece.

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Rede TC – São Mateus viveu um longo e dramático período de água salgada jorrando nas torneiras da Cidade. O Governo do Estado apresentou uma proposta, via Cesan, de assumir esse serviço no Município, para viabilizar os investimentos necessários. O senhor manterá essa proposta?

Aridelmo – Na iniciativa privada, antes de virar candidato, eu era o presidente de uma organização empresarial que chegou a fazer o projeto. Conseguimos recursos da iniciativa privada e entregamos o projeto à Prefeitura e até hoje ele não foi feito. O nosso compromisso é, o município querendo, vamos assumir para fazê-lo. Não é admissível pensar que uma população do tamanho de São Mateus passe privação de água para o consumo humano, porque as administrações não conversam. Vamos descer aqui, se o povo quiser, e imediatamente a gente assume e vamos fazer essa obra. Nós não podemos passar por outro momento daquele.

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