A decisão foi tomada por unanimidade pelos clubes, segundo divulgou a imprensa italiana. A corrida agora é para apresentar um protocolo de retorno seguro para que o governo aprove a retomada das atividades e das partidas.
Na quinta (30), o ministro do Esporte no país, Vincenzo Spadafora, deixou claro que, se não houver possibilidades, a competição será cancelada, independentemente da vontade dos clubes. “O Comitê Técnico-Científico está encontrando várias instituições de futebol para analisar o protocolo apresentado. Se um acordo for alcançado, as sessões de treinamento poderão ser retomadas e isso pode ter efeitos positivos no reinício das competições. Caso contrário, o governo anunciará o fechamento”, disse.
Os detalhes do calendário ainda estão sendo definidos, mas a ideia é retomar o calendário nos dias 9 a 10 de junho com as semifinais da Copa da Itália. Neste cenário, serão 16 datas, uma a mais que as 15 necessárias para completar os 12 do Italiano e a finalizar o torneio eliminatório.
Para tomar a decisão, os clubes avaliaram o impacto que o encerramento prematuro do campeonato poderia trazer. Caso o fim fosse declarado, 220 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) de direitos televisivos não seriam pagos às equipes.