A equipe pedagógica do Centro de Educação Infantil Criança Feliz, de Nestor Gomes (Km 41), apresentou nesta semana o projeto Semana da Saúde com o objetivo de incentivar nas crianças o autocuidado e a higiene corporal. Segundo a coordenadora pedagógica Raquiella Altoé, umas das habilidades prescritas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação infantil é a autonomia e o autocuidado com o corpo.

“Percebemos uma infestação de piolhos na região e parte das crianças são do tempo integral. Elas descansam na escola e, nesse descansar, acabam ficando bem próximas o que contribui com a proliferação de piolhos. Fizemos um trabalho de conscientização com as crianças para que eles levem o recado para casa para os pais ficarem de olho na cabecinha e tentar ajudar, conosco, nessa frente de trabalho para amenizar esse problema” – frisa.

Entre as ações desenvolvidas, Raquiella destaca um monólogo apresentado por Vilma Aguiar, professora de Ciências que leciona na Escola Municipal do Km 35. Além do monólogo com personagens infantis e fantoches retratando os problemas causadas pela falta de higiene pessoal, a professora apresentou para as crianças o piolho em tamanho aumentado por meio de microscópio.

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“Ficamos encantados com a definição deles. Chegaram a comparar o piolho aumentado a um escorpião por causa da estrutura. Outros ficaram com repúdio, com nojo. Alguns já pediram aos pais para olharem a cabeça ao chegar em casa” – enfatiza a pedagoga.

Raquiella ressalta ainda que, no momento de interação e aprendizagem, as crianças tiveram a oportunidade de interagir com o pente fino e aprender como utilizá-lo. Também aprenderam a confeccionar um cartão com o aprendizado para ser entregue aos pais.

“Vamos produzir uma receita caseira para enviar numa receitinha para casa, com citronela, que é um capim, adicionado a glicerina e álcool 70%, para aplicar na forma de spray na cabeça das crianças” – afirma Raquiella.

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RESULTADOS

A coordenadora pedagógica explica que as crianças atendidas no Ceim têm entre 2 e 5 anos, ou seja, “são bem pequenas e muito visuais”. Ela explica que nem sempre as imagens, o lúdico, atende a todas as crianças. Por isso, destaca a importância de retomar o assunto em sala de aula.

“O que temos recebido de retorno dos professores é que as crianças ficaram entusiasmadas, sabem falar a respeito do que foi ensinado. Algumas famílias já olharam o cabelinho após a ação. Algumas identificaram o piolho, outras não. A gente toma isso aí como muito positivo. O nosso termômetro é a reação da criança e o que ela consegue falar sobre o assunto” – complementa.

 

Foto do destaque: Divulgação

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