A atualização do Monitor de Secas apresentada nesta terça-feira (21) pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta para o aumento da área com seca fraca no Espírito Santo de 20,83% para 25,64% do território entre maio e junho.

No Estado houve precipitações variando de menos de 5mm a cerca de 100mm no mês passado, sendo que as condições atuais apontam para um ligeiro aumento da área de seca fraca em direção ao sul do litoral norte do Espírito Santo em razão das chuvas abaixo da média de junho, o que refletiu na piora dos indicadores. A área com seca fraca apresenta impactos de curto prazo, segundo o relatório da ANA.

No entanto, a Microrregião Nordeste, da qual faz parte São Mateus, apresentou chuvas atípicas neste mês de julho, promovendo uma alteração na paisagem na região. As chuvas também foram comemoradas no agronegócio.

OUTROS ESTADOS

Com as chuvas de junho, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com o fenômeno em sete estados: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Por outro lado, houve o aumento das áreas com o fenômeno em cinco estados: Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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O mês de junho faz parte do período chuvoso no leste do Nordeste. Também integra o período seco em grande parte do centro-norte e oeste nordestino, assim como na Região Centro-Oeste. De acordo com a climatologia do mês passado, os maiores volumes de precipitação, com valores acima de 150mm, ocorrem no noroeste do Maranhão e no litoral leste do Nordeste.

“O Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo quatro das cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste mais Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás e Distrito Federal –estes dois incluídos neste mês no Mapa do Monitor” – destaca a assessoria da ANA.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

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